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teatro

THIS IS NOT A FUCKING HAPPENING
de Alexandre Lyra Leite

Os senhores estão aqui hoje por três razões.
Primeiro, vieram defender as vossas casas e as vossas famílias.
Segundo, estão aqui por uma questão de dignidade, porque não desejariam estar em mais lado nenhum.
Terceiro, estão aqui porque são homens a sério e os homens a sério gostam de combater.

George S. Patton

This Is Not a Fucking Happening é uma comédia absurda sobre o frágil equilíbrio que sustenta o mundo “civilizado”.
E se de repente o sistema entrasse em colapso? Qual seria o nosso papel no teatro do caos?

Ficha Artística / Técnica

Dramaturgia / Encenação Alexandre Lyra Leite
Apoio ao movimento Ulla Janatuinen
Música original / Adaptação musical Pedro Gonçalves (Dead Combo)
com Afonso de Melo, Linda Valadas, Ulla Janatuinen
e a participação de Anália Pedro, Andreia Tatoni, Anna Carvalho, Carla João, Catarina Félix, Cláudia Rodrigues, Daniel Pinheiro, Daniela Fraústo, Filipe Martins, Hugo Tourita, João Luz, Leonor Pedro, Mari Raimundo, Raquel Cipriano, Sérgio Soares, Sílvia Lousada, Susana Rato, Telma Pereira, Vasco Lavado, Vera Cruz
Figurinos Tânia Marques
Vídeo Vitor Hugo Costa
Assistência de encenação / Design gráfico Rita Leite
Direcção técnica João Chicó
Assistência de produção Miriam Simas
Produção executiva Ana Rita Osório
Projecto financiado por Câmara Municipal Vila F. Xira e Ministério da Cultura/DgArtes
Apoios Ateneu Artístico Vilafranquense, Junta de Freguesia Vila F. Xira, Clube Vilafranquense, Arte Franca, Ideia Clara, Vida Ribatejana, Pluricoop, CPBC – Companhia Portuguesa Bailado Contemporâneo, Soartes, Bombeiros Voluntários Vila F. Xira

Sessões

Vila Franca de Xira
Ateneu Artístico Vilafranquense, 5 a 10 Dez 2009

60 min | M/12

A METAMORFOSE
a partir de Franz Kafka

”Uma manhã, ao despertar de sonhos inquietantes, Gregor Samsa deu por si na cama transformado num gigantesco insecto.”

A Metamorfose narra a história fantástica de Gregor Samsa, um caixeiro-viajante que se vê obrigado a suportar todas as despesas da família, e que certa manhã, ao acordar cedo para o trabalho, constata que se transformou num escaravelho.
De início, as suas preocupações centram-se na estranha metamorfose e na impossibilidade de cumprir as obrigações profissionais, mas perante a repulsa dos pais, Gregor inicia um complexo processo interior de mutação, que o conduz a uma análise obsessiva do seu contexto familiar e social.
À excepção da irmã, que numa primeira fase decide alimentá-lo, todos recusam ajudar Gregor, remetendo-o à sua solitária agonia. Perante este cenário uma nova metamorfose ocorre no seio familiar: o pai, a mãe e a irmã voltam a trabalhar e a família decide perspectivar um futuro onde não existe lugar para Gregor…

Uma irónica metáfora sobre o absurdo da condição humana, num espectáculo que explora a plasticidade narrativa de uma das obras mais marcantes de Franz Kafka e da literatura do século XX.

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A Metamorfose | Franz Kafka (Gregor Samsa)

Gregor Samsa

A Metamorfose | Franz Kafka (Grete Samsa)

Grete Samsa

A Metamorfose | Franz Kafka (Herr Samsa)

Herr Samsa

A Metamorfose | Franz Kafka (Frau Samsa)

Frau Samsa

Ficha Artística / Técnica

Autor Franz Kafka
Encenação Alexandre Lyra Leite
Dramaturgia Rita Leite, Alexandre Lyra Leite
Interpretação Afonso de Melo, Alfredo Nunes, Isabel Gaivão, Joana Barros, João Luz, Lita Pedreira, Luís Santiago, Margarida Cardeal
Concepção visual Rita Leite, Alexandre Lyra Leite
Sonoplastia André Gonçalves
Movimento Catarina Trota
Consultor Helder Soares
Produção executiva Ana Rita Osório
Ass. produção Diogo Coelho
Direcção técnica Fernando Oliveira
Design gráfico Rita Leite
Produção Inestética 2008
Projecto financiado por Ministério da Cultura / DGArtes e Câmara Municipal de Vila F. Xira
Apoios Unique Poufs, Arte Franca, Ideia Clara, Junta de Freguesia de Vila F. Xira, Tipografia Soartes, Clube Vilafranquense, Vida Ribatejana, Modelo, RTP2

Sessões

Óbidos
Casa da Música, 6 Jun 2009
Alcochete
Fórum Cultural de Alcochete, 9 Mai 2009
Lisboa
Teatro da Politécnica, 9 a 13 Abr 2008
Vila Franca de Xira
Palácio do Sobralinho, 28 Fev a 30 Mar 2008

75 min | M/12

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A Metamorfose | Franz Kafka
A Metamorfose | Franz Kafka
A Metamorfose | Franz Kafka
A Metamorfose | Franz Kafka
A Metamorfose | Franz Kafka
A Metamorfose | Franz Kafka
A Metamorfose | Franz Kafka
A Metamorfose | Franz Kafka
A Metamorfose | Franz Kafka
A Metamorfose | Franz Kafka
A Metamorfose | Franz Kafka
A Metamorfose | Franz Kafka
A Metamorfose | Franz Kafka
A Metamorfose | Franz Kafka
A Metamorfose | Franz Kafka
A Metamorfose | Franz Kafka
A Metamorfose | Franz Kafka

fotos © Alexandre Lyra Leite

Media / Imprensa

Os textos de Kafka são o que são: clássicos, intemporais, cruelmente belos e por aí fora. “Processo” e “Metamorfose” são os meus preferidos. Levar qualquer deles à cena tetral deve ser um obra muito exigente. A companhia “Inestética” fê-lo com “Metamorfose”. Está muito bem. Bem ritmado, bem encenado, bons actores (…) Vimos o espectáculo ontem, em Óbidos, e recomendo vivamente.
Correntes [blog]

A história já é conhecida, no entanto estamos perante uma excelente adaptação, todos os elementos se conjugam, resultando num espectáculo verdadeiramente sublime. Ainda por cima a estética Kubrickiana criada para esta peça encaixa perfeitamente no Palácio do Sobralinho, por isso aproveitem para ir ver até 30 de Março visto que a peça irá mudar-se posteriormente para Lisboa.
dissid3nt [blog]

De Praga aos arrabaldes de Lisboa, o “canonizado” escritor checo tem sido trabalhado e explorado em teatro inúmeras vezes. A Metamorfose é apresentada este Abril no centro da nossa capital pela Inestética, companhia de Vila Franca de Xira. Liderada por Alexandre Lyra Leite, é uma jovem companhia criada nos anos noventa, que já arrecadou vários prémios do Clube Português de Artes e Ideias. Esta encenação merece, pois, uma visita ao Jardim Botânico de Lisboa
A. Ribeiro Crú, DIF

Rita Leite e Alexandre Lyra Leite reinventaram o universo kafkaniano e o resultado é uma peça recheada de humor negro e de momentos de comédia física brilhantes. Tudo isto numa roupagem muito mais fresca do que o esperado, que surpreende, mas não desilude. O trabalho da coreógrafa Catarina Trota merece especial destaque, assim como as interpretações de Margarida Cardeal e Isabel Gaivão.
Vertiginosamente [blog]

Para quem não conhece o romance de Franz Kafka, cá vai. Era uma vez um homem que uma manhã acorda transformado num escaravelho. Ao início, tenta perceber a razão desta estranha metamorfose. Depois, perante a repulsa dos pais, dá início a um complexo processo interior de mutação, que o conduz a uma análise obsessiva do seu contexto familiar e social. É que à excepção da irmã, todos se recusam a ajudar este homem. Tudo muda. Tudo se transforma. Tudo se metamorfoseia. Será que há lugar para este ser? É uma história fantástica sobre um caixeiro-viajante-insecto. É sobretudo uma história de alerta à sociedade e aos comportamentos humanos. Escrita em 1912 e tão actual!
Sónia Castro, Lecool Magazine

O GATO PRETO & OUTROS FANTASMAS
de Alexandre Lyra Leite
a partir de Edgar Allan Poe

“The Black Cat”, escrito por Edgar Allan Poe em 1841, é o ponto de partida para um espectáculo de Alexandre Lyra Leite, que cruza realidade e ficção, mistério e suspense, num belíssimo cenário do século XVII.
Especialmente concebido para a Quinta Municipal de Subserra, situada no concelho de Vila Franca de Xira, O Gato Preto & Outros Fantasmas conduz o espectador ao universo de Allan Poe e suas criações fantásticas, num percurso nocturno pelos salões e jardins do Palácio que promete emoções fortes…

O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe

… mad am I not
and very surely do I not dream

O gato preto fugiu espavorido perante aquele cenário de horror. O sangue de D. Leonor começara a espalhar-se pelas lajes brancas do chão, quando Amélia entrou na copa. Imóvel e aterrorizada, ficou ali, junto à porta, com os sapatos ensanguentados. O Conde chamou-a. Amélia hesitou…

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O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe

fotos © Alexandre Lyra Leite

Ficha Artística / Técnica

dramaturgia e encenação Alexandre Lyra Leite
a partir do texto “The Black Cat” de Edgar Allan Poe
elenco Bruno Costa, Carina Teixeira, Catarina Caetano, Cláudia Pedroso, Cristina Santos, Fernando Oliveira, Joana Barros, João Luz, Laurinda Santos, Manuel Henriques, Mónica Santos, Sílvia Almeida, Sónia Fife, Susy Ferreira, Vasco Lavado, Catarina Trigo (acordeão), André Cardoso e Cátia Rainho (dança)
concepção visual Alexandre Lyra Leite, Nuno Dionísio
design gráfico Rita Leite
direcção técnica Nuno Dionísio
assistência técnica José Leandro
assistência de produção Ana Marta Pereira, Daniela Moura, Francisco Horta, José Ricardo Ribeiro, Pedro Casquinha
produção Inestética companhia teatral
estrutura financiada pela Câmara Municipal Vila F. Xira
apoios Clube Vilafranquense, Arte Franca, Ideia Clara, Vida Ribatejana, McDonalds VilaFranca Centro, MultiOpticas Vila Franca de Xira, Tipografia Soartes
agradecimentos Escola Superior de Teatro e Cinema, Centro Cultural da Malaposta

Sessões

Vila Franca de Xira
Quinta de Subserra, 31 Mai a 9 Jun 2007
Quinta de Subserra, 6 a 16 Set 2007

O Gato Preto & Outros Fantasmas, a partir de Edgar Allan Poe
IMPRENSA

Allan Poe nos jardins da Quinta de Subserra
A Quinta Municipal de Subserra, em Vila Franca de Xira, é o cenário ideal para o espectáculo de mistério e suspense que a companhia teatral Inestética criou a partir do conto The Black Cat, do escritor norte-americano Edgar Allan Poe. O Gato Preto & Outros Fantasmas, encenada por Alexandre Lyra Leite e interpretada por um elenco de 15 intérpretes, é uma peça que introduz o público no universo de um dos maiores autores da literatura fantástica através de um percurso pelos salões e jardins do palácio da quinta.
Jornal Público, Set 2007

O Gato Preto e Outros Fantasmas
Depois do sucesso da primeira série de representações em Junho último – com todas as sessões esgotadas – a Inestética companhia teatral vai realizar uma nova temporada do espectáculo “O Gato Preto e Outros Fantasmas”,de 6 a 16 de Setembro de 2007, na Quinta Municipal de Subserra, em Vila Franca de Xira.Trata-se de uma incursão no domínio do fantástico – género recorrente no trajecto artístico da companhia – desta vez tendo como ponto de partida o texto “The Black Cat”, escrito por Edgar Allan Poe em 1841. Encenado por Alexandre Lyra Leite e especialmente concebido para a Quinta Municipal de Subserra –fundada no século XVII e situada a poucos quilómetros de Vila Franca de Xira – “O Gato Preto e Outros Fantasmas” conduz o espectador ao universo de Allan Poe e suas narrativas fantásticas, através de um percurso nocturno pelos salões e jardins do palácio, que cruza o real com a ficção, numa atmosferade mistério e suspense. Considerado como um dos precursores da literatura fantástica moderna, Edgar Allan Poe distinguiu-se com escritor, poeta, romancista, crítico literário e editor.“The Black Cat” é um dos seus textos mais conhecidos e enquadra-se nos contos de horror ou góticos,que apresentam invariavelmente personagens obsessivas, predispostas para o crime.
Jornal O Mirante, Set 2007

Viagem pelo fantástico no palácio da Subserra
O Mirante TV, Set 2007
ver vídeo

EDGAR ALLAN POE

Nasceu em Boston, EUA (1809-1849)
Escritor, poeta, romancista, crítico literário e editor. Allan Poe é considerado, juntamente com Jules Verne, um dos precursores da literatura fantástica moderna. Algumas das suas novelas, como The Murders in the Rue Morgue, The Purloined Letter e The Mystery of Marie Roget, figuram entre as primeiras obras reconhecidas como policiais, e, de acordo com muitos, as suas obras marcam o início da literatura norte-americana (fonte: Wikipédia)
PoeStories www.poestories.com
Poe Museum www.poemuseum.org

O TERCEIRO HOMEM
de Alexandre Lyra Leite

Quanto tempo leva um corpo a cair?

Paris, anos cinquenta.
Numa manhã de Outono, Béatrice Bonnard decide lançar-se da Torre Eiffel. O seu corpo, arrastado pelo vento, embate com violência no automóvel de Jean Beaumort. Nessa mesma manhã, o comandante Hopper detecta uma falha no sistema de navegação. Alguns minutos depois, o voo 542 da Queen Airways, com destino a Londres, despenha-se no Canal da Mancha. Béatrice Bonnard e o comandante Hopper sobreviveram.
Esta é a sua extraordinária história.

Tendo por inspiração a história verídica de uma mulher que sobreviveu após ter saltado da Torre Eiffel e o tema “From the air”, de Laurie Anderson, “O Terceiro Homem” explora o conceito de “queda” como ponto de partida para uma insólita história de amor. Um espectáculo que cruza a linguagem teatral, a dança e o vídeo – onde se incluem sequências subaquáticas.

Ficha Artística / Técnica

texto e encenação Alexandre Lyra Leite
assistência de encenação Catarina Trota, Rita Leite
música Afonso Malão
coreografia Catarina Trota
figurinos Storytailors
concepção visual Rita Leite, Nuno Dionísio, Alexandre Lyra Leite
interpretação Carla Jordão, Eunice Gonçalves Duarte, Gracinda Nave, Inês Jacques, Luis Amarelo, Rui Mourão, Silvia Lucena
direcção técnica Nuno Dionísio
filmagens subaquáticas Paulo Antunes
figuração vídeo Ana Patrícia Inocêncio, José Ricardo Ribeiro, Rita Esteves, Sara Pratas, Tiago Almeida
design gráfico Rita Leite
produção executiva Ana Patrício
produção Inestética 2006
estrutura financiada pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
apoios Ateneu Artístico Vilafranquense, Arte Franca – Publicidade, Café Puro, Clube Vilafranquense, Hipermercado Modelo, Ideia Clara – Design, IPJ – Inst. Português da Juventude, Junta de Freguesia Vila F. Xira, McDonald´s Vilafranca Centro, Museu do Ar, Ourivesaria Citânia, Rua Direita Café, Soartes – Artes Gráficas
apoio à divulgação Jornal Vida Ribatejana, Ultra FM
agradecimentos Bombeiros Voluntários de Alhandra, Bombeiros Voluntários Vila F. Xira, Centro Cultural da Malaposta, Museu da TAP, Teatro Maria Matos

Sessões

Lisboa
Teatro Maria Matos, 2 a 6 Ago 2006
Odivelas
Centro Cultural da Malaposta, 4 a 7 Mai 2006
Vila Franca de Xira
Ateneu Artístico Vilafranquense 21 a 23 Abr 2006

90 min | M/12

Trilogia Random Access Memory

Trilogia RAM (Random Access Memory)
O Homem Vazio (2003)
O Homem Absurdo (2005)
O Terceiro Homem (2006)

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O Terceiro Homem | de Alexandre Lyra Leite
O Terceiro Homem | de Alexandre Lyra Leite
O Terceiro Homem | de Alexandre Lyra Leite
O Terceiro Homem | de Alexandre Lyra Leite
O Terceiro Homem | de Alexandre Lyra Leite
O Terceiro Homem | de Alexandre Lyra Leite
O Terceiro Homem | de Alexandre Lyra Leite
O Terceiro Homem | de Alexandre Lyra Leite
O Terceiro Homem | de Alexandre Lyra Leite
O Terceiro Homem | de Alexandre Lyra Leite
O Terceiro Homem | de Alexandre Lyra Leite
O Terceiro Homem | de Alexandre Lyra Leite
O Terceiro Homem | de Alexandre Lyra Leite
O Terceiro Homem | de Alexandre Lyra Leite
O Terceiro Homem | de Alexandre Lyra Leite
O Terceiro Homem | de Alexandre Lyra Leite
O Terceiro Homem | de Alexandre Lyra Leite
O Terceiro Homem | de Alexandre Lyra Leite

fotos © Alexandre Lyra Leite

Media
Reportagem SIC, Agosto 2006

“Boas Interpretações. Música excelente. Um espectáculo visualmente soberbo.”
José Teófilo Duarte, Blogoperatório

“(…) um espectáculo com forte carga visual e sonora (…)
O cenário é dominado por um negro austero e minimal, com algumas imagens de vídeo projectadas de quando em quando sobre o fundo. As personagens surgem dentro de uma coreografia criada em torno da banda sonora de Afonso Malão.
(…) Num ambiente de sofisticação de um «admirável mundo novo» as hospedeiras repetem movimentos de uma sensualidade e elegância automatizada, que à medida que o espectáculo avança vão se tornando desconexos e apocalípticos.”
Alexandre Costa, Expresso

“(…) Ao longo de hora e meia, «O Terceiro Homem» propõe uma série de episódios, geralmente minimalistas e experimentais, onde a componente visual e a música de Afonso Malão são os elementos primordiais.”
Gonçalo Sá, Inside

“(..) Lyra Leite vai, como é de seu labor, à dramaturgia teatral para trabalhar O Terceiro Homem; mas também vai ao vídeo, para potenciar a dimensão pictórica (as produções da Inestética caracterizam-se pelo arrojo visual).”
Mónica Guerreiro, Agenda Cultural Lisboa

“(…) Meninas vestidas como se fossem uma espécie de hospedeiras, de inspiração vagamente oriental, em mini-saia, atravessam o palco com malas, fazem poses reminiscentes de alguns musicais mais ou menos aéreos (…)”
João Carneiro, Expresso

O HOMEM ABSURDO
de Alexandre Lyra Leite

Um homem está barricado numa casa de banho pública.
Que importância pode ter isto?

O espectáculo concentra-se na experiência particular de um homem que decide barricar-se numa casa de banho pública com um cinto de explosivos.
Os espectadores assistem ao suposto incidente através de uma câmara de vigilância enquanto o espaço cénico é habitado por estranhas personagens, que não são mais do que projecções difusas das suas memórias.
Depoimentos vídeo sobre a actualidade mundial, uma cantora dos anos 50 que interpreta ao vivo versões desconstrutivas de standards jazz (Ana Sacramento), um homem escaravelho (Nuno Dionísio), uma colegial (Cláudia Chéu) e a Mimi da ópera La Boeme (interpretação lírica de Catarina Molder), são algumas das figuras espectrais que percorrem o imaginário do protagonista.
Um projecto que aposta na transversalidade das linguagens performativas e na experimentação plástica e sonora, bem expressa nos figurinos de Dino Alves e na banda sonora original de André Gonçalves.

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O Homem Absurdo, de Alexandre Lyra Leite
O Homem Absurdo, de Alexandre Lyra Leite
O Homem Absurdo, de Alexandre Lyra Leite
O Homem Absurdo, de Alexandre Lyra Leite
O Homem Absurdo, de Alexandre Lyra Leite
O Homem Absurdo, de Alexandre Lyra Leite
O Homem Absurdo, de Alexandre Lyra Leite
O Homem Absurdo, de Alexandre Lyra Leite
O Homem Absurdo, de Alexandre Lyra Leite
O Homem Absurdo, de Alexandre Lyra Leite
O Homem Absurdo, de Alexandre Lyra Leite
O Homem Absurdo, de Alexandre Lyra Leite
O Homem Absurdo, de Alexandre Lyra Leite
O Homem Absurdo, de Alexandre Lyra Leite
O Homem Absurdo, de Alexandre Lyra Leite
O Homem Absurdo, de Alexandre Lyra Leite
O Homem Absurdo, de Alexandre Lyra Leite
O Homem Absurdo, de Alexandre Lyra Leite

fotos © Alexandre Lyra Leite

Ficha Artística / Técnica

texto, vídeo e encenação Alexandre Lyra Leite
com Afonso de Melo, Ana Sacramento, Catarina Molder, Cláudia Chéu, Nuno Dionísio
banda-sonora André Gonçalves
figurinos Dino Alves
design gráfico & assistência artística Rita Leite
apoio ao movimento Catarina Trota
depoímentos vídeo Jorge L. Santos, José João de Freitas, Maria José Leite, Vasco Lavado
direcção técnica Nuno Dionísio
assistência de produção Ana Luisa Manaia
produção Inestética
projecto financiado pela Câmara Municipal V.F. Xira, Ministério da Cultura e Instituto das Artes
mecenas 2005 Sardinha & Leite, S.A.
apoios Agência 117, Arte Franca, Bolinho Caseiro, Café Puro, Clube Vilafranquense, Ecran Virtual, Estúdios Queiróz, Grupo Obriverca, Agência HairKlinic, Ideia Clara design, Instituto Português da Juventude, Jornal Vida Ribatejana, Junta de Freguesia V.F. Xira, McDonald’s (Vilafranca Centro), MultiOpticas Vila F. Xira, Ourivesaria Citânia, RL – Rádio Lezíria, Rua Direita Café, Soartes – Artes Gráficas, Vilafranca Centro

Sessões

Vila Franca de Xira
Cinema Imax, 24 Fev a 27 Mar 2005
Lisboa
Casa d’Os Dias da Água, 21 Abr a 01 Mai 2005

50 min | M/16

Trilogia Random Access Memory

Trilogia RAM (Random Access Memory)
O Homem Vazio (2003)
O Homem Absurdo (2005)
O Terceiro Homem (2006)

Media

“O uso de diferentes meios faz desta peça um grande acontecimento(…)
O texto é contundente, as interpretações surpreendentes pela teatralidade/performance e canção, o cenário não podia ser mais plástico e mecânico.”
Carla Isidoro, Revista DIF

O HOMEM VAZIO
de Alexandre Lyra Leite

Quantos bytes tem o cérebro humano?

A hegemonia das máquinas espirituais gerou uma nova ordem planetária e o Conselho das Nações Automatizadas decidiu lançar uma derradeira ofensiva para capturar Arraçados, seres errantes que transportam consigo a mais perigosa das ameaças: a memória humana…

O Homem Vazio é um projecto no domínio da ficção científica e teve como fonte de inspiração o livro “The Age of Spiritual Machines: When Computers Exceed Human Intelligence”, de Ray Kurzweil.
O espectáculo centra-se numa ideia axial das previsões de Kurzweil no que respeita à evolução tecnológica, nomeadamente ao nível da inteligência artificial: no final do século XXI será difícil estabelecer uma clara distinção entre seres humanos e entidades computacionais inteligentes.
Esta inquietante previsão levanta uma série de interrogações relacionadas com o papel dos afectos, da emoção, do corpo e da linguagem, num cenário futuro cuja complexidade ainda nos é difícil conceber.

Ficha Artística / Técnica

texto, vídeo & encenação Alexandre Lyra Leite
com Maria João Miguel, Rita Rodrigues Pereira, Sérgio Querido, Sónia Neves, Susy Ferreira
figurinos Tânia Marques
cenografia Nuno Dionísio
apoio ao movimento Catarina Trota
figuração (vídeo) Alexandra Sargento, Ana Rodrigues, Ana Sacramento, Ângela Nobre, Catarina Borges, Catarina Ferreira, Cátia dos Santos, Elsa Paulo, Inês Cabral, Isabel Gaivão, Laurinda Santos, Liliana Araújo, Mafalda Gouveia, Márcia Alves, Maria Antónia Guedelha, Maria Inês Santos, Raquel Dias, Raquel Lopes, Sandra Alves, Sara Antunes, Sara Ferreira, Sara Vargas, Sílvia de Castro, Susana Perinhas
direcção técnica Nuno Dionísio
design gráfico Paulo Borges
produção executiva Dora Nobre
assistência de produção Ana Patrícia Inocêncio
agradecimentos Elsa Paulo, Rui Soares Costa, Vasco Soares
produção Inestética
projecto financiado pela Câmara Municipal V.F. Xira
apoios Agência 117, Arte Franca publicidade, Bombeiros Voluntários V. F. Xira, Clube Vilafranquense, Ecran Virtual, Estúdios Queiróz, Grupo Obriverca, Hair Klinic, Hipermercado Modelo, Humana, Ideia Clara design, Instituto Português da Juventude, Jornal Vida Ribatejana, Junta de Freguesia V.F. Xira, McDonald’s (Vilafranca Centro), Ourivesaria Citânia, Rádio Ateneu, Rádio Iris, Soartes – Artes Gráficas, Vilafranca Centro

Sessões

Vila Franca de Xira
Cinema Imax, 20 Nov a 20 Dez 2003

75 min | M/12

Trilogia Random Access Memory

Trilogia RAM (Random Access Memory)
O Homem Vazio (2003)
O Homem Absurdo (2005)
O Terceiro Homem (2006)

Media

“Um exercício dramático cruel e sublime.(…)
O espectáculo é constituído por cifras como linguagem, não há movimentos perdidos, todos os pequenos gestos têm um mimetismo mágico que origina uma verdadeira poesia teatral.”
António Gomes Vidal, Jornal O Ribatejo

THE SCUM SHOW
de Alexandre Lyra Leite
a partir de Tim Burton

Prémio de Reposição
Concurso “O Teatro na Década 03/04”

Clube Português de Artes e Ideias

O sinistro Homem de Veludo conta-nos a história de um casal que se vê confrontado com o nascimento de uma filha de aspecto invulgar. Vítima da demência dos pais a criatura acaba por ser assassinada, o que conduz à revolta da Parteira de Ferro e do Coro das Crianças Mutantes. Quando a Mulher Verde e o Homem Cinzento decidem ter outro filho abate-se sobre eles uma estranha maldição…

The Scum Show é um projecto multidisciplinar inspirado no texto “A Morte Melancólica do Rapaz Ostra” de Tim Burton, com libreto e encenação de Alexandre Lyra Leite e música original do grupo The Gift.
Composto por 8 andamentos, o espectáculo remete-nos para um universo habitado por estranhas criaturas, que reclamam o direito ao amor e à compreensão, num mundo dominado por estereótipos.

Um projecto no domínio do fantástico, pleno de sarcasmo e humor negro, que aposta na plasticidade do movimento, da imagem e do som, através do cruzamento de diferentes linguagens – teatro, dança, música e vídeo – de onde se destaca a participação especial dos The Gift, que pela primeira vez conceberam uma banda sonora para teatro.

Sempre tive um enorme fascínio pelo universo fantástico.
Interessa-me sobretudo explorar a parte misteriosa e insondável do iceberg, onde nada é verdade e tudo é permitido. Que estranhas personagens habitam o nosso imaginário colectivo? E qual a relação entre elas e o real? (…) Um casal tem uma filha que não corresponde às suas expectativas. Este é o conflito, este é o dilema que os dilacera. Como aceitar a diversidade numa sociedade marcada pela crescente imposição de modelos comportamentais e culturais? Por outro lado levanta-se a questão ética da clonagem e do estudo da genética. Será que o futuro está reservado para seres padrão, reflexo da sociedade que os cria à sua imagem?

Alexandre Lyra Leite
Ficha Artística / Técnica

libreto e encenação Alexandre Lyra Leite
música original The Gift
com Afonso de Melo, Alexandra Reis, Catarina Trota, Elsa Paulo, Isabel Gaivão, Peter Michael
movimento Catarina Trota
figurinos Chissangue Afonso
vídeo Monkey!
figuração especial Cristina Esteves Correia, José Ricardo Ribeiro, Luís António, Samuel Horta, Susy Ferreira
direcção técnica Vasco Soares, Rui Soares Costa
assistência técnica Sérgio Querido, João Ceitil
fotografia Rodolfo Morte
assistência de produção Elsa Paulo, Ana Patrícia Inocêncio
projecto gráfico Monkey!
produção executiva Dora Nobre
produção Inestética
projecto financiado por Câmara Municipal de Vila F. Xira, Ministério da Cultura / IPAE
apoios Arte Franca, Clube Vilafranquense, Cópias&Cia, Estúdios Queiróz, Grupo Obriverca, Hipermercado Modelo, Ideia Clara design, Innovagency, Jornal Vida Ribatejana, McDonald’s (Vilafranca Centro), RL – Rádio Lezíria, Soartes – Artes Gráficas, Vilafranca Centro

Sessões

Almada
IX Mostra de Teatro, 15 fev 2005
Estarreja
Festival ESTA 2004, 23 out 2004
Lisboa
Casa d’Os Dias da Água, 16 a 25 set 2004
Vila Franca de Xira
Cinema Imax, 27 fev a 29 mar 2003

80 min | M/12

Media / Imprensa

“A Rua de Baixo teve a oportunidade de estar presente numa das últimas apresentações do espectáculo e pôde constatar a razão do sucesso e das críticas positivas. (…) Para além da excelente interpretação por parte dos actores, “The Scum Show” tem muitos pontos a favor. A originalidade e a capacidade de adaptação de um texto magnífico, conseguindo aliar a música com o vídeo e o teatro, são factores que fazem deste projecto algo que merece ser reposto. (…) A banda sonora é fantástica.”
Rua de Baixo (portal internet)

“Fantástico, simplesmente fantástico a todos os níveis: actores, texto, tratamento visual e banda sonora.”
Pipoca Rasca (blog)

“O humor negro volta a estar em cena, acompanhado pela banda sonora da autoria de Nuno Gonçalves ( The Gift ) e por um rigor extremo na criação de figurinos.”
Letras Soltas (blog)

“(…) um disco que corre o risco de se tornar uma raridade dos Gift.”
Antena 3

“(…) um dos espectáculos mais originais e surpreendentes deste ano. (…) uma peça em que o humor negro anda de mãos dadas com um sentimento poético que se cola à plasticidade do movimento, da imagem e do som. (…) A não perder.”
Oninet Lazer (portal Internet)

“(…) A proposta é, assim, um lugar de fascínio e fantástico, onde os limites do outro não acabam onde começam os nossos. Antes pelo contrário, começam aí. Toda a proposta multidisciplinar da Inestética parece querer caminhar para uma espécie de ópera-rock grosseira e quase tão abjecta quanto os “monstros” nela retratados.
(…) A banda sonora original da responsabilidade dos The Gift, associada a um trabalho plástico fortíssimo, transporta The Scum Show para uma realidade paralela que, depois da graça inicial se vai tornando mais incómoda.”
O Melhor Anjo (blog)

“(…) uma criativa adaptação da história de Tim Burton para um espectáculo ambicioso, imaginativo, descontraído, comunicativo e no entanto bizarro. A minha surpresa teatral do ano.”
MJG, Falar Alto (blog)

“A BS está fenomenal, e para quem conhece Am-Fm pode encontrar lá alguns indicios do que depois se tornou o cd dos Gift… De destacar a Overture, cantada pela Sonia Tavares, que tem tambem uma letra fenomenal… Uma verdadeira “maldição”… no começo de 48 minutos de muito boa música”
Nandita (blog)

AR CONDICIONADO
de Alexandre Lyra Leite

Uma comédia cuja acção decorre num centro de terapia de grupo.
Bad Wolf, Bad Lady e Bad Girl encontram-se semanalmente para falar de si e das particularidades da vida moderna, num espaço onde o real e o fantástico se cruzam através de uma sucessão de inesperadas revelações.

Um espectáculo que promove a interacção com o público e que ironiza sobre a própria natureza dos grupos de terapia, onde o indivíduo se vê confrontado com a exposição da sua intimidade.

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AR CONDICIONADO de Alexandre Lyra Leite
AR CONDICIONADO de Alexandre Lyra Leite
AR CONDICIONADO de Alexandre Lyra Leite
AR CONDICIONADO de Alexandre Lyra Leite
AR CONDICIONADO de Alexandre Lyra Leite
AR CONDICIONADO de Alexandre Lyra Leite
AR CONDICIONADO de Alexandre Lyra Leite
AR CONDICIONADO de Alexandre Lyra Leite

fotos © Alexandre Lyra Leite

Ficha Artística / Técnica

texto e encenação Alexandre Lyra Leite
com Alexandra Reis, Elsa Paulo, José António Alves
montagem Vasco Soares, Rui Soares Costa, Sérgio Querido
espaço cénico Alexandre Lyra Leite, Rui Soares Costa
design gráfico Rita Rodrigues Pereira
assistência de produção Elsa Paulo, Ana Patrícia Inocêncio
produção Inestética companhia teatral
agradecimentos Graciete Peixe, Paulo Borges, Beatriz Feio, Ângelo Vieira
projecto financiado por Ministério da Cultura / IPAE, Câmara Municipal de Vila F. Xira
apoios Instituto Português da Juventude, Junta de Freguesia de Vila F. Xira, Soartes – Artes Gráficas, Estúdios Queiróz, Clube Vilafranquense, Jornal Vida Ribatejana, Arte Franca – Publicidade, IC Design, Cópias & Cia, Ourivesaria Citânia, Club Restaurante

Sessões

Vila Franca de Xira
Clube Vilafranquense, 24 Out a 23 Nov 2002
Sintra
Casa de Teatro de Sintra, 30 Jan a 2 Fev 2003

80 min | M/12

“Pões um cd do James Brown, tomas um duche, vestes umas calças de ganga e avanças em direcção ao espelho. Estás ali, em frente ao espelho, durante alguns minutos. I feel good… I feel good… De repente um click, um género de chamamento primitivo, uma necessidade urgente de sair à caça. Acabaste de nascer, acabou de nascer um predador.”
Bad Wolf

“Vivemos numa sociedade competitiva. É preciso ser competitiva. Eu sou competitiva. Quando vou tomar o pequeno-almoço e só há um duchaise e eu quero comer aquele duchaise, não hesito. Passo à frente de toda a gente e compro o duchaise.”
Bad Lady

“Casei com um revisor da CP. Foi amor à primeira vista… Mostrei-lhe o bilhete do comboio e ele pediu-me em casamento. Eu estava fragilizada e acabei por aceitar. Vivemos dois anos no Entroncamento, numa casa para funcionários dos caminhos-de-ferro. Só que um dia a coisa deu para o torto e eu bati com a porta… Ouvi dizer que se enforcou na sala de jantar…”
Bad Girl

DISSONÂNCIA
de Roberto Corte

Prémio de Execução
Prémio de Interpretação

Concurso “O Teatro na Década 01/02”
Clube Português de Artes e Ideias

Uma assembleia. Dois pontos de vista. De um lado o psicopata, o predador, incapaz de parar. Do outro a presa, a vítima, incapaz de esquecer. Entre eles o espaço do confronto, a palavra crua e brutal, a acção incompleta, a memória fragmentada. Uma descida ao universo obsessivo, entrópico, da violência sexual.
Roberto Corte assalta-nos com um “poema cénico” que se entranha. Uma espécie de voragem autofágica que me sugere o olhar vazio das mulheres de Araki, os labirintos-armadilha de Escher, a desconstrução narrativa de Lynch. Tempo, espaço e acção sem unidade, sem regras.
Escrita semi-automática, veloz, onde a palavra tem o poder de ferir, de provocar o caos, de deixar uma marca indelével. Duas vozes irreconciliáveis, dissonantes, incapazes de coexistir. Uma espiral de tensão interior, uma busca incessante de alívio. Porque é disso que se trata. Agressor e vítima convergindo num ponto.
“Dissonância” implica sentirmo-nos cúmplices do pesadelo. Habitar duas mentes em simultâneo, num perigoso exercício esquizofrénico.
Chegou o momento de conter a respiração e submergir.

Alexandre Lyra Leite

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Dissonância | de Roberto Corte
Dissonância | de Roberto Corte
Dissonância | de Roberto Corte
Dissonância | de Roberto Corte
Dissonância | de Roberto Corte
Dissonância | de Roberto Corte
Dissonância | de Roberto Corte
Dissonância | de Roberto Corte
Dissonância | de Roberto Corte

fotos © Alexandre Lyra Leite

Ficha Artística / Técnica

texto Roberto Corte
tradução Rita Rodrigues Pereira
encenação Alexandre Lyra Leite
interpretação Alfredo Nunes, Raquel Dias
música Ok.suitcase
assistência de encenação Rita Rodrigues Pereira
consultor Hélder Soares
direcção técnica Rui Costa, Vasco Soares
design gráfico Paulo Borges
direcção artística Alexandre Lyra Leite
produção executiva Catarina Pedro
produção Inestética companhia teatral
agradecimentos Sandra Simões, Paulo Gouveia, 101noites, Teatro Praga, Hospital Miguel Bombarda
projecto financiado por Ministério da Cultura / IPAE, Câmara Municipal de Vila F. Xira
apoios Clube Português de Artes e Ideias, Instituto Português da Juventude, Câmara Municipal de Lisboa, Hospital Miguel Bombarda, Instituto Cervantes, Junta de Freguesia de Vila F. Xira, Soartes – Artes Gráficas, Estúdios Queiróz, Clube Vilafranquense, Jornal Vida Ribatejana, Arte Franca publicidade, Ideia Clara design

Sessões

Lisboa
Hospital Miguel Bombarda, 7 a 20 Jun 2002
Vila Franca de Xira
Cinema Imax, 22 a 30 Jun 2002
Festival X
Espaço Ginjal, Cacilhas, 16 e 17 Ago 2002

60 min | M/18

IMPRENSA

“A encenação, de Alexandre Lyra Leite, soube construir um discurso cénico fluente, credível, em que os dois actores, Alfredo Nunes e Raquel Dias, demonstraram uma excelente capacidade de apropriação e transformação de uma palavra difícil, sem lhe retirar nada da sua força (…) tudo num espaço de uma simplicidade que reforça não só o antagonismo das personagens como alguma reversibilidade de sentimentos que podem percorrer a peça, numa leitura mais atenta. Dissonância parece ser, dos dois contemplados [no Concurso “O Teatro na Década”], o mais interessante, o mais homogéneo e o mais coerente.”
João Carneiro – Expresso

“(…) último trabalho da companhia de teatro Inestética, grupo este que tem vindo a contribuir para a criação de propostas cénicas que apostam em vertentes menos comerciais das artes performativas(…) A não perder.”
Oninet Lazer

“(…) com base num texto sobre a violência sexual, do espanhol Roberto Corte, Dissonância constrói uma cena minimalista cuja depuração contrasta com a escatologia do texto.”
Ana Pais – Público

Dissonância – Agressão e Tormento a Duas Vozes
Texto de JP Simões, 2002

Prémio de Execução do Concurso “O Teatro da Década”, pelo Clube Português de Artes e Ideias, “Dissonância”, do dramaturgo e encenador asturiano Roberto Corte, é o ponto de partida para uma nova colecção da Editora 101 Noites dedicada a novos autores nacionais e internacionais, a “Poiesis”.

Estreada em Lisboa, a 7 de Junho, no Armazém do Hospital Miguel Bombarda, pela Inestética Companhia Teatral, “Dissonância” foi descrita pelo encenador português Alexandre Lyra Leite como “Uma descida ao universo obsessivo, entrópico, da violência sexual”. Atenção: contém apenas linguagem brutalmente explícita.

“Dissonância” é um diálogo agreste, sincopado e tortuoso entre homem e mulher: mas um diálogo de surdos, de ímpetos e convicções que não se cruzam, talvez por representarem as duas faces da mesma moeda. Se para Platão qualquer pensamento era já um diálogo, em “Dissonância” cada pensamento tem os dois sexos e respira numa luta permanente de impossível diálogo interior, de esquizofrenia. Os papéis são arquétipos: “Ele” é o caçador ciclópico, com uma fome incontrolável de sexo e de sangue, senhor brutal de todas as fantasias; “Ela”, a vítima revoltada e sem defesa, consciente de ser a musa de todos os monstros, modelo de todas as fantasias, objecto de todos os voyerismos. Entre os dois, uma maldição que não lhes permite o mútuo reconhecimento da possibilidade do amor, o encontro: apenas a agressão.

Cada um deles tem uma linguagem diferente: ela percorre a imensa história de subjugação e humilhação de que todas as mulheres foram vítimas, fala do monstro imparável que torna vil tudo o que toca, promete-lhe todas as riquezas do mundo se ele a deixar em paz. Mas ele não cede: elas são todas iguais, diz ele, perfumam-se e vestem-se para seduzir, merecem ser castigadas pela luxúria que emanam em cada gesto estudado, e nada podem fazer para interromper o velho jogo que os une, o jogo da caça. Esta dissonância de discursos remete-nos para um espaço intermédio, vazio: o espaço do voyerismo e da pornografia, dos psicopatas e das vítimas aleatórias. Pode ser o subúrbio de uma qualquer grande cidade, um local de desconhecidos em trânsito: tudo parece acontecer na imaginação delirante de um homem descontrolado, sedento, que ritualiza para si mesmo, até ao infinito pormenor, a brutal consumação do acto sexual. Ele sonha com a subjugação completa e espreita para dentro de todos os apartamentos: a qualquer momento, poderá entrar como se fosse esperado, como um canalizador, um electricista, e saquear o corpo das vítimas oferecidas, e ter um orgasmo sobre corpos mutilados. Neste jogo descontrolado, imparável, a culpa desaparece: é enterrada nos escombros do medo e da fome. Caçador e caça vão ritualizando o seu sangrento amor.

O espectáculo, encenado por Alexandre Lyra Leite, optou pela discrição cénica de modo a enfatizar o poder do texto: em dois conjuntos de filas de cadeiras que delimitavam o espaço da peça, o público, qual voyer, ia observando o desenrolar do confronto entre duas figuras quase espectrais. A mulher, com os seus sapatos e vestido vermelhos, sempre à volta de uma cama, apresentava-se como clássica figura de fétiche masculino: o homem, com uma mochila às costas, eterno nómada sexual, vociferava na obscuridade todas as suas ameaças, ofensas e delírios de luxúria. Entre os dois, sempre um espaço vazio, uma distância que as constantes descrições de assalto sexual tornavam tensa, estreita, a convergir para o choque que nunca acontecia. Presos nesta espiral inescapável, caçador e vítima, avançam para o necessário desfecho desta espécie de tragédia dos géneros: consciente de que é impossível fugir ao jogo, ela resolve armadilhar o seu sexo com uma granada e, finalmente, chamá-lo para que venha mergulhar nos seus desejos. Só assim, a agressão e o tormento, a dissonância, puderam enfim encontrar a paz.

O AUTOR

Roberto Corte nasceu em 1962, em Oviedo (Espanha).
Encenador, dramaturgo e actor ligado ao teatro asturiano desde o início dos anos oitenta. Dirigiu cerca de vinte espectáculos e participou em vários festivais nacionais e internacionais. Como autor publicou “Disonancia”, “Calderilla”, “Magma” (melhor espectáculo Asturias 2000), e com Chechu García “Gasolina con capullos” (1º prémio de textos dramáticos Academia de la Llingua Asturiana 2001). Actualmente dirige a companhia Barataria Teatro e é membro do conselho editorial da revista “La Ratonera”.

Roberto Corte no lançamento da versão portuguesa da peça “Dissonância”, Feira do Livro de Lisboa, Junho 2002

AGENT PROVOCATEUR II
de Alexandre Lyra Leite
a partir do Livro de Leitura da 3ª classe (Estado Novo)

Anda duas horas por dia!
Dorme sete horas em cada noite!
Deita-te logo que tenhas vontade de dormir!
Levanta-te mal acordes, começa a trabalhar logo que te levantes!
Não fales senão quando for necessário!
Não esqueças que os outros contam contigo e que tu não deves contar com eles!
Não penses, descontrai-te!

Deus, Pátria & Família, numa comédia mordaz sobre os instrumentos de propaganda do Estado Novo, baseada nos textos do Livro de Leitura Obrigatória da 3ª Classe. O nacional cançonetismo revisitado num show pop de valores morais. A transposição da Nação Portuguesa e do seu Império para a actualidade. Um olhar irónico sobre o nosso passado recente…

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Agent Provocateur II, de Alexandre Lyra Leite
Agent Provocateur II, de Alexandre Lyra Leite
Agent Provocateur II, de Alexandre Lyra Leite
Agent Provocateur II, de Alexandre Lyra Leite
Agent Provocateur II, de Alexandre Lyra Leite
Agent Provocateur II, de Alexandre Lyra Leite
Agent Provocateur II, de Alexandre Lyra Leite
Agent Provocateur II, de Alexandre Lyra Leite
Agent Provocateur II, de Alexandre Lyra Leite

fotos © Alexandre Lyra Leite

Ficha Artística / Técnica

dramaturgia e encenação Alexandre Lyra Leite
com Bruno Raimundo, Cristina Milhano, Elsa Paulo, Miguel de Matos, Miguel Valente, Rita Rodrigues Pereira, Rui Costa, Sérgio Querido, Teresa Tavares, Vasco Soares
espaço cénico Inestética
desenho de luz/som Alexandre Lyra Leite
design gráfico Paulo Borges
produção executiva Beatriz Feio
produção Inestética companhia teatral
estrutura financiada por Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
apoios Instituto Português da Juventude, Junta de Freguesia de Vila F. Xira, McDonalds (Vilafranca Centro), Ourivesaria Citânia, Bolinho Caseiro, Soartes – Artes Gráficas, Arte Franca, IC Design, Estúdios Queiróz, Clube Vilafranquense, Vilafranca Centro, Vida Ribatejana

Sessões

Alverca
Auditório Scala, 12 a 19 Out 2001
Montemor-o-Novo
Cine-Teatro Curvo Semedo, 4 Out 2001
Vila Franca de Xira
Clube Vilafranquense, 22 Jun a 21 Jul 2001

80 min | M/12

FISH, BIRD & BEAST
de Alexandre Lyra Leite
a partir de William Blake

Um regresso inevitável ao local do crime. Blake passou por aqui e deixou um ténue cheiro a enxofre. As suas eternas criações vagueiam pela casa, ao som de uma valsa lenta em 9 andamentos. O tempo há muito que deixou de existir…

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Fish, Bird & Beast, a partir de William Blake
Fish, Bird & Beast, a partir de William Blake
Fish, Bird & Beast, a partir de William Blake
Fish, Bird & Beast, a partir de William Blake
Fish, Bird & Beast, a partir de William Blake
Fish, Bird & Beast, a partir de William Blake
Fish, Bird & Beast, a partir de William Blake
Fish, Bird & Beast, a partir de William Blake
Fish, Bird & Beast, a partir de William Blake

fotos © Alexandre Lyra Leite

Ficha Artística / Técnica

dramaturgia e encenação Alexandre Lyra Leite
a partir de “First Book of Urizen” de William Blake
com Francisco Campos, Isabel Gaivão, Nuno Dionísio, Paula Luiz
cenografia e figurinos Sónia Matos, Paulo Torrão
música original Caffeine
assistência de encenação Djanira Oliveira
design gráfico Paulo Borges
produção executiva Beatriz Feio
produção Inestética companhia teatral
projecto financiado por Ministério da Cultura – IPAE, Câmara Municipal de Vila F. Xira, Fundação Calouste Gulbenkian, Junta de Freguesia de Vila F. Xira

Sessões

Vila Franca de Xira
Clube Vilafranquense, 9 Nov a 2 Dez 2000
Lisboa
Galeria ZDB, 12 a 28 Out 2000

70 min | M/16

IMPRENSA

“(…) um denso desenho de luz, uma banda sonora original (Caffeine) e um guarda-roupa infernal, digno de um diabólico e bem humorado quarteto de actores.”
Manuel João Gomes – Público

“(…) a Inestética e Alexandre Lyra Leite saíram-se bem: Isabel Gaivão surpreende pela austeridade e eloquência; Francisco Campos pela segurança e carácter magnânimo; Nuno Dionísio pela animalidade do desespero; Paula Luís pela languidez de um exorcismo. (…) A componente sonora – excelente – é dos Caffeine que para esta peça produziram uma exemplarmente tensa Music for strip-tease.”
Luis Guerra – Blitz

“(…) um espectáculo forte, despojado de artificialismos, no qual o texto de Blake brilha na sua dimensão mais simbólica e sombria. Um trabalho coerente, uma linguagem dramática incisiva que harmoniza os aspectos interpretativo, sonoro e visual. Sem dúvida, uma aposta ganha.”
Ana Matoso – Easynet