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Palácio do Sobralinho

Temporada 2024


7 a 24 Mar
O NAVIO DE ESPELHOS
teatro-dança

de Alexandre Lyra Leite
a partir do poema de Mário Cesariny
Qui a Sab 21:30 / Dom 18:00
Estreia


10 a 18 Mai
DANÇA INVISÍVEL
ciclo de dança contemporânea

10 Mai 21:30
CATPOWA!
Dally Schwarz & Marcos Aganju

11 Mai 21:30
PESTES
Cacá Otto Reuss & Magda

17 Mai 21:30
ELECTRO-DOMÉSTICAS
Filipa Brito & Lara Boticário Morais

18 Mai 21:30
MATOMARI NO NAI
Catarina Casqueiro & Tiago Coelho


25 Ago a 8 Set
SPEAK LOW
jazz & spokenword

25 Ago 18:00
NAVIO DOS LOUCOS

1 Set 18:00
MAO-MAO

8 Set 18:00
JOÃO CAPINHA QUARTETO


26 a 29 Set
O ESPÍRITO – LA DANSE DU JOUR
teatro

de Francisco Campos / Projecto Ruínas
Acolhimento


10 a 13 Out
PAULA REGO – A CRIAÇÃO DESTE MUNDO
teatro

de Daniela Rosado
Acolhimento


31 Out a 24 Nov
CLEPSYDRA
ópera

de Carlos Marecos e Alexandre Lyra Leite
a partir de Camilo Pessanha
Estreia


Abr a Dez
ARTISTAS NO PALÁCIO
residências artísticas

Performance, Ana Vilela da Costa
Performance, Rogério Nuno Costa
Dança, Artista a designar
Teatro, Artista a designar


Palácio do Sobralinho
Rua da Escola, Sobralinho, Vila Franca de Xira, Portugal
Como chegar?

Palácio e Quinta Municipal do Sobralinho

“Sobretudo a partir do século XVII, a região de Vila Franca de Xira atraiu a fixação de grande número de quintas, cuja posse pertencia à alta nobreza, a quem estas quintas serviam de abastecimento e garantiam um local refrescante no Verão, fora de Lisboa. É neste contexto, de quinta de recreio, que surge o Paço do Sobralinho, cuja fundação remonta ao século XVII, o qual integra, para além do Palácio do Sobralinho, um parque, constituído por jardins, horta e mata, num modelo de organização característico das quintas que se formaram nos arredores de Lisboa.

Do primeiro Paço edificado em finais do século XVII, não nos ficou qualquer menção nem tão pouco, elementos construtivos deste período. Todavia, temos a indicação que o Palácio foi ampliado no século XVIII. É com o Duque de Terceira, figura muito próxima da família real, que o Sobralinho se tornará num local de encontro da aristocracia da época. Em 1918 o Paço do Sobralinho pertencia aos Condes de Sagres, tendo sido comprado por Camilo Infante La Cerda em 1919. Este decorou luxuosamente o palácio, contudo, em 1944, um violento incêndio destruiu-o por completo, ficando apenas as paredes-mestras do corpo central do edifício e dois torreões. Toda a propriedade foi então comprada por Ricardo Espírito Santo Silva, tendo as suas filhas iniciado as grandes obras de recuperação que se prolongaram até 1963. Os trabalhos de recuperação tiveram a cargo do arquitecto Luis Possolo. O tratamento exterior foi o de um gosto setecentista, com grande relevo dado à simetria das janelas, ao andar nobre e à criação de uma grande porta de entrada, com uma varanda no seu remate. Tudo isto, também com uma profunda ligação ao jardim, o qual se abre de fronte da casa, sendo o acesso feito através de uma escadaria com dois tanques, estabelecendo-se uma ligação visual com o Rio Tejo.

Adquirida pelo Município em 1993, a Quinta Municipal do Sobralinho tem constituído desde então, e após um continuado esforço de recuperação do seu património, um importante apoio ao desenvolvimento de acções no âmbito sociocultural, a par de uma actividade agrícola, nomeadamente a horta e o laranjal, e de preservação das características ecológicas. Para além do Palácio, com algumas salas com tectos em caixotão, pintados por Andrea Basalisa, inspirado nos motivos decorativos dos séculos XVII e XVIII, há que salientar a zona de matos, de grande riqueza ecológica e as ruínas do Convento de Nossa Senhora dos Anjos.”

texto © Câmara Municipal de Vila Franca de Xira