The Land of Lost Content
um espectáculo da Plateia|Paralela
um espectáculo da Plateia|Paralela
O teatro, tal como o amor, é inexplicável, porque resulta de uma matéria invisível. O que verdadeiramente recordamos de um espectáculo? Uma imagem, um fio de luz? A revelação de um gesto subtil, um abraço demorado, duas personagens de costas? Uma palavra que nos bateu forte no peito? E se no teatro não existisse matéria humana? O que restaria?
A pintura de Edward Hopper serve de elemento inspirador para a performance de Alexandre Lyra Leite, que cruza territórios do teatro e da instalação, para reflectir sobre a dimensão imaterial da percepção e da memória no acontecimento teatral.
fotos © Alexandre Lyra Leite
Concepção e direcção artística Alexandre Lyra Leite
Interpretação Afonso de Melo, Erica Rodrigues
Concepção visual Rita Leite, Alexandre Lyra Leite
Montagem e assistência técnica Fernando Tavares, Jorge L. Santos, Paulo Antunes, José Ricardo Ribeiro Ferreira
Apoio à produção Yara Cléo, Susana Serralha, Cristina Rodrigues Pereira
Produção Inestética companhia teatral
Projecto financiado pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
Apoios Arte Franca – Publicidade, Imarte – Design, Paulino&Ceitil, Alhandra, Óptica Príncipe Real, Lisboa
Agradecimentos Ana Paula Padinha, Estela Sampaio, Fernando Costa Antunes, Isabel Leite, Joana Novo, Maria Ermelinda Paulino Ceitil, Ricardo Pereira, Rodrigo Leite, Sara Bueno
Sintra
Periferias – Festival Internacional de Artes Performativas
Casa de Teatro de Sintra, 4 Mar 2017
Vila Franca de Xira
Palácio do Sobralinho, 25 Nov a 3 Dez 2016 (estreia)
45 min | M/12
“há coisas que acabam bem. todos os que gostam da solidão devem alguma coisa a edward hopper, eu devo-lhe mais ainda. devo-lhe o vazio dos acontecimentos, a melancolia, a imobilidade estática que asfixia a vida. devo-lhe as ruas, os prédios, os bares e os quartos vazios, sem ele, nunca teria acontecido o que me aconteceu ontem à noite, calafetado contra as paredes do palácio do sobralinho, edifício maravilhoso, à boleia de um feixe de luz, caído sobre dois seres próximos de nós mas que não podiam estar mais longe um do outro. Imaterial, uma performance absolutamente genial. por isso, hoje, obrigado Alexandre Lyra Leite”
João Vieira, Facebook
“No início, a sensação de algo inusitado e intrigante. O tempo a passar e nós suspensos, à espera de algo mais do que a luz, ou a ausência dela, e a música.
Aos poucos, essa música, o cenário e os jogos de luz ganham outros contornos, sentimo-los personagens que contam uma história de encontros e desencontros, amor e desamor.
Esta não é uma peça para todos, é-o para quem tem capacidade para descodificar sentidos. Para quem se deixa navegar por dentro.
A 1a parte termina sem uma palavra, sem a entrada em cena de um ator. E depois do intervalo, na esteira da mesma imaterialidade onírica, voltamos a sentar-nos, espectadores expectantes, para assistirmos ao deslumbramento de um bailado em que não se dança, mas em que a leveza dos gestos e a narrativa dos corpos cortam o peso da incógnita da 1a parte e explicitam os subentendidos.
Não há palavras, há emoções, como se só o sentir valesse a pena. Quem se conhece, olha-se e compreende-se, até na incompreensão do outro. A sucessão dos dias, a solidão das noites, o tédio, a paixão, o desencanto, a partida. Está tudo lá, numa poesia muda.”
Clara de Barros, Facebook
Ana Vilela da Costa, Susana Nunes, Tânia Carvalho
teatro / performance 1 e 8 Novembro, 22:00 Bilhete: 5€ | Lotação limitada Reservas online M/16 anos Duas noites dedicadas… Ler mais »Curtas de Terror e Outras Coisas Fantásticas
Video-instalação com banda sonora original executada ao vivo, concebida a partir de filmes documentais mudos do espólio da Cinemateca Portuguesa, do início do século XX, que retratam Lisboa antiga, a sua relação com o rio e os locais de veraneio dos lisboetas.
Projecto vencedor do concurso “Andar Em Festa”, estreado no terminal fluvial do Terreiro do Paço, em Junho de 2014, no âmbito das Festas de Lisboa, evento promovido pela EGEAC / Câmara Municipal de Lisboa.
Música Luís Soldado
Vídeo Alexandre Lyra Leite
a partir dos filmes ‘Alfama A Velha Lisboa’, 1930 de João de Almeida e Sá e ‘Praias de Portugal – Parede, Estoris, Cascais’, 1927 dos Serviços Cinematográficos do Exército
Direcção Musical Rui Pinheiro
Acordeão José Valente
Trompete Fábio Oliveira
Violino Marcos Lázaro
Clarinete Ruben Jacinto
Assistência técnica Francisco Sousa, José Ricardo Ferreira
Produção Inestética companhia teatral
Organização Andar Em Festa / Festas de Lisboa – EGEAC
Parceiros Transtejo / Soflusa
Apoio Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema
Agradecimentos Câmara Municipal de Lisboa / EGEAC, Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, OPTEC – Cinema, Som e Multimédia, Transtejo / Soflusa, Ana Sá Fernandes, Francisco Sousa, José Ricardo Ferreira, Linda Valadas, Paula Nunes (EGEAC), Rita Leite, Rui Machado, Sara Moreira
Sintra
Periferias – Festival Internacional de Artes Performativas
Casa de Teatro de Sintra, 14 Mar 2015
Vila Franca de Xira
Palácio do Sobralinho, 27 Set 2014
Lisboa
Andar Em Festa / Festas de Lisboa 2014
Estação Fluvial do Terreiro do Paço, 23 a 27 Jun 2014 (estreia)
20 min | M/3
Os bailes de debutantes foram durante vários séculos associados a um ritual de passagem da infância para a vida adulta de uma adolescente. Quando completavam 15 anos, as jovens raparigas eram formalmente apresentadas à sociedade, obtinham permissão para frequentar eventos sociais, usar roupas adultas e começar a perspectivar um futuro compromisso matrimonial.
É neste contexto ritual que Alexandre Lyra Leite se inspira para criar um insólito baile de debutantes, onde o humor e a ironia contrastam com um perturbador processo de exposição individual.
A performance tem por inspiração os tradicionais bailes de debutantes e é constituída por uma estrutura modular, com 3 partes distintas.
Na primeira parte as intérpretes sujeitam-se, através da dança, ao escrutínio masculino, numa clara alusão aos esterótipos comportamentais dominantes, expressos em várias sequências que exploram com humor e ironia papéis socialmente pré-estabelecidos.
Na segunda parte são apresentados 5 solos, que resultam de um processo individual de pesquisa, centrado na procura de uma síntese, ritualizada, quase visceral, da identidade das próprias performers.
Na terceira parte, de cariz documental, são exibidos vídeos dos solos apresentados em vários pontos da cidade de Lisboa (filmagens-guerrilha), comentados ao vivo pelas intérpretes.
fotos © Pace Freeman (1-13) / Pedro Mendonça (14-16)
fotos © Gonçalo Nuno de Souza / João Bernardo de Souza
Concepção e Direcção Artística Alexandre Lyra Leite
Performers Alessandra Armenise, Cleopatra Morillo, Filipa Duarte, Francisco Sousa, Inês Gonçalves, Joana Pais de Brito, João Luz, Marta Barahona Abreu, Raquel Cipriano, Rita Silva, Sara Chéu, Sofia Loureiro
Apoio ao Movimento Sofia Silva
Concepção visual / Espaço sonoro Alexandre Lyra Leite
Vídeo (Imagem e Edição) Gonçalo Nuno de Souza, João Bernardo de Souza
Design gráfico Alexandre Lyra Leite
Produção Inestética companhia teatral
Estrutura financiada pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
Apoios Arte Franca – Publicidade, Imarte Design
Agradecimentos Rita Leite, Sofia Silva, Gonçalo Nuno de Souza, João Bernardo de Souza
Lisboa
Teatro do Bairro, 6 e 7 Jun 2014
Madeira
Festival Amo-Teatro 2014
Camacha, 25 Mar 2014
Vila Franca de Xira
Festival de Teatro Indicativo 01
Ateneu Artístico Vilafranquense, 15 Nov 2013
Vila Franca de Xira
Palácio do Sobralinho, 10 a 19 Out 2013 (estreia)
60 min | M/16
DÉBUT no Festival AmoTEatro2014, Madeira
Reportagem vídeo © AmoTEatro
Alexandre Lyra Leite assina um espectáculo inspirado nos bailes de debutantes
O ritual de passagem à idade adulta é abordado com sentido de ironia, explorando estereótipos e evidenciando a inquietação causada pela exposição individual à sociedade. Desenvolve-se em três partes: a dança colectiva, um conjunto de solos e a exibição de vídeos desses solos comentados pelas próprias intérpretes.
Público, Jun 2014
JoanaDark fica sem rede. Tem à sua frente uma alcateia. 15 minutos é o tempo em que o tempo pára. JoanaDark terá de escolher um de dois caminhos: a salvação ou a carnificina.
Performance teatral inspirada na figura histórica Joana d’Arc, com uma abordagem contemporânea que explora a dualidade interna da protagonista, independentemente do seu referencial histórico. JoanaDark poderia viver em qualquer época e em qualquer lugar.
De um lado temos Joana guerreira, física, guiada pela fé, que se transcende, atingindo um nível de existência supra-humano. Do outro lado temos Joana vulnerável, que na sua dimensão humana, questiona os limites da fé, da verdade e da sua consciência.
Assumidamente descontextualizada no tempo e no espaço, a personagem surge presa nesta dimensão intemporal, encurralada nas suas próprias dúvidas.
Texto e Encenação Rita Leite
Interpretação Anna Carvalho, Linda Valadas
Música Luis Soldado
Concepção visual Alexandre Lyra Leite, Rita Leite e Beatriz Feio
Design sonoro Alexandre Lyra Leite, Rita Leite
Direcção técnica Alexandre Lyra Leite
Design gráfico Rita Leite
Apoio à produção Beatriz Feio
Agradecimentos Luis Soldado, Beatriz Feio, O Tronco – Electrodomésticos (Vila F. Xira), Teatro Rápido
Produção Inestética companhia teatral
Projecto financiado pela Câmara Municipal de Vila F. Xira
Montemor-o-Novo
Festival de Teatro de Montemor-o-Novo
Cine-Teatro Curvo Semedo, 9 Out 2014
Vila Franca de Xira
Palácio do Sobralinho, 27 e 28 Mar 2013
Vila Franca de Xira
Palácio do Sobralinho, 14 Dez 2012
Lisboa
Teatro Rápido, 1 a 30 Nov 2012 (estreia)
15 min (sessões contínuas) | M/12
fotos © Alexandre Lyra Leite
Joana Dark: Come a sopa, Joana
por Joana Rita Sousa, RDB (Rua de Baixo), Nov 2012
«Nome? Ainda te lembras do teu nome? Joana Dark» – é a proposta da sala 3. Trata-se de uma performance teatral inspirada na figura histórica Joana d’Arc. A Inestética Companhia Teatral apresenta-nos um texto e encenação de Rita Leite, encontrando-se a interpretação a cargo de Anna Carvalho e Linda Valadas. A música está a cargo de Luís Soldado.
Algures entre a salvação e a carnificina, Joana encontra-se em missão. Salvar o país é o seu desígnio, mas pelo meio há questões, há dúvidas e uma sopa para comer. Durante o processo de concepção deste projecto, Rita confessa que a situação do país não lhe ficou indiferente «os ensaios coincidiram com a manifestação do 15 de Setembro e a Joana d’Arc tem uma história de conflitos.» Para Rita, «questionar o bem e o mal foi para nós um ponto de partida interessante.»
Anna e Linda vestem, ambas, o papel de Joana. A performance apresenta-nos uma Joana guerreira e uma Joana absorvida por dúvidas, que não quer mais comer aquela sopa de sempre. O sentido de missão é colocado em causa; o conflito aqui presente é sobretudo interior e cada um de nós pode rever-se naquele diabólico sentimento de quem não sabe que caminho tomar na encruzilhada.
A sala 3 do Teatro Rápido oferece-nos uma «sopa» em que a teatralidade, a música e a coreografia das personagens se sobrepõem à escuridão do cenário. Somos convidados a viajar à infância, onde a Joana tinha que comer a papa, mesmo que não a quisesse nem compreendesse a importância de o fazer. Joana Dark é o novo Come a papa, Joana, come a papa, ao qual acrescenta a capacidade de questionar o que se faz, sem receio dos vincos que teimam em não abandonar os tecidos que engomamos com o sentido de missão de quem está a salvar o seu país.
www.ruadebaixo.com/teatro-rapido-novembro2012.html
JoanaDark
por Sónia Castro, Le Cool Magazine, Nov 2012
Em 15 minutos tudo pode acontecer. Uma pessoa pode até ficar sem saldo no telemóvel, depois sem rede e ainda sem bateria. Acontece aos melhores. Até mesmo à JoanaDark. Claro, sem enganos. JoanaDark e não Joana d’Arc. Até poderiam ser descendentes uma da outra, mas, linhas temporais à parte o que interessa é que esta tem pela frente uma alcateia. E tem três opções: escolher a salvação, ou a carnificina, ou pedir a ajuda do público. Bem, esqueçam a última. Afinal são só duas as hipóteses. Há que optar entre duas Joanas: a guerreira, regida pela fé, uma figura quase supra-humana, ou a outra, vulnerável, que questiona os limites da fé, verdade e consciência. E o tempo está a contar…
Reportagem RTP Artes
Nov 2012
Num cantinho escuro
por Rita Branco Jardim, Sobre as Cenas (blog), Nov 2012
Espelho. Ambas são Joana e ambas não são. Às vezes não sabem o que estão ali a fazer e nós também não. Estamos num mundo escuro, numa realidade estranha meio orwelliana em que uma voz dá instruções sobre o que se deve fazer e parece vigiar tudo o que se faz. Joana ainda sabe que se chama Joana, ainda consegue recusar-se a algumas coisas, ainda quer lutar, mas já não se lembra que país veio salvar, numa rebuscada aproximação à primeira, a d’Arc.
Num cenário despido e abstracto, estão duas pessoas vestidas de igual e ainda não sabemos se elas são ou não a mesma pessoa, porque todo o resto da cena indica um espelho imperfeito.
No desenrolar da acção percebemos que ambas as actrizes são Joana Dark à vez, uma delas é também a voz e prisioneira da voz, à vez, e a própria voz parece ser uma delas ou já ter transformado uma delas, em si.
Temos uma Joana que não quer comer a sopa, como todos nós já conhecemos da infância, mas aqui a delicadeza e a leveza infantis são substituídas por gritos e agressividade para os quais nem sempre percebemos a justificação. Há uma enxurrada de palavras a demonstrar até que ponto uma pessoa pode tornar-se um autómato e isso transmite-nos uma estranheza, um incómodo por nos poder ser familiar do mundo em que vivemos. Tecnicamente, este momento foi prejudicado pelo eco da sala, que dificultava a nossa percepção e dava a ideia de uma má dicção da actriz.
As criadoras do espectáculo, Anna Carvalho, Linda Valadas e Rita Leite, inspiraram-se na realidade actual, onde vemos hoje muitos a recusar-se a comer a sopa que lhes é imposta, mesmo não sabendo bem que sopa quereriam comer. Há uma revolta latente contra o que nos impõem: metade de nós acaba por explodir e mandar a sopa pelos ares, parte desses sabe ainda pelo que luta, outros nem tanto; outra metade prefere continuar sem pensar, sem questionar.
Toda a performance é esteticamente interessante, culminando nas cenas finais em que a bandeira portuguesa, veste de uma das actrizes, contrasta com o vestido virginal da outra, a lembrar a donzela mártir que ainda luta, apesar de já não se lembrar por quê.
A música de cena, de Luis Soldado, é um muito feliz apontamento que nos põe alerta e que nos dá um sentimento mais cinematográfico, envolve-nos no que vemos no palco.
No final, a Joana, cada versão dela, insiste, põe-se à nossa frente e grita-nos sem palavras: vais continuar a lutar mesmo que não acredites ou vais quebrar e comer a sopa que escolheram para ti?
Quanto a mim, é zugzwang: ambas são más, mas há que jogar.
http://sobreascenas.blogspot.pt/2012/11/num-cantinho-escuro.html
Reportagem RTP Bom Dia Portugal
22 Nov 2012
Daniela Ascensão BOM, BOM, BOM, BOM, BOM 😀 Obrigada pelo excelente momento, não poderia ter terminado o meu dia de melhor forma.
João José Castro Bom trabalho o vosso! Parabéns.
Tita Novo Parabéns a toda a equipa! foi um prazer
Sara Nunes Adorei!!! Joana rules!!
Dina Santos já vi ! e recomendo
Pedro Martinho Parabéns. Quando terminou, não queria… queria mais… intenso, milimétrico e também divertido…
Susana Graça A não perder!!!
Rute Queiroz Vale a pena. Eu já vi e gostei 🙂
Ana Paula Padinha Um protesto muito, muito honesto!!! A ver!!!
Cristina Rodrigues Pereira Joana Dark uma performance de 15 minutos que desconcerta e emociona…a não perder.
António Leite O imaginário dos franceses promoveu esta adolescente, pastora e analfabeta que dizia ouvir vozes divinas, a santa e heroína nacional. Joana d’Arc, a desconhecida de si mesma, é o tema desta performance que a Inestética apresenta com muito sucesso. São interessantes as referências subliminares à atual situação em que se encontra o nosso país. Os meus parabéns a toda a equipa!
Fernando Paulo Ferreira A não perder!
João Rosa Luz Mais do que intenso. O melhor objecto artístico que vi este ano, seguramente.
Anaisa Raquel Fui ver hoje e amei! Tenho de dar os parabéns a toda a equipa pelo excelente trabalho apresentado com tanto rigor e tanta paixão! Desejo -vos o melhor: 6 sessões esgotadas por dia! Merecem mesmo!
Inês Gonçalves Já fui e quero voltar porque é muito, muito bom. Até ao fim do mês passem por lá, vão ver que mexe.
Cristina Ruano Gostei muito. Parabéns!
A série de curtas performances COMFORT ZONE é, por oposição ao próprio título, um espaço de transgressão onde a palavra “sofá” será definitivamente substituída pela palavra “cadeira”.
THE BAKING POWDER GIRL, COMFORT ZONE e WALKING GIRL constituem propostas onde o corpo surge como suporte e principal meio de expressão.
As 3 performances têm como denominador comum a criação de um território fora dos limites da “zona de conforto” dos próprios performers, que explora a relação directa com os espectadores através de uma linguagem de síntese, essencialmente visual, sem recurso a uma estrutura narrativa pré-definida.
Estamos todos confortáveis, certo?
PERFORMANCES
1. THE BAKING POWDER GIRL
Inês Gonçalves, Alexandre Lyra Leite
2. COMFORT ZONE
João Luz, Alexandre Lyra Leite
3. WALKING GIRL
Inês Martins/Joana Caçador, Alexandre Lyra Leite
Concepção / Direcção Artística Alexandre Lyra Leite
Com Alexandre Lyra Leite, Inês Gonçalves, João Luz, Inês Martins, Joana Caçador
Design gráfico Rita Leite
Execução cenográfica Marco Ribeiro
Fotos Pedro Mendonça
Produção Inestética companhia teatral
Agradecimentos Beatriz Feio, José Ricardo Ribeiro, Marco Ribeiro, Pedro Mendonça, Rita Leite, Tiago Cruz, Vitor Hugo Costa
Projecto financiado pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
Apoios Arte Franca, Ideia Clara, [metafilmes]
Sintra
Festival Periferias
Casa de Teatro de Sintra, 16 Mar 2013
Montemor-o-Novo
Festival de Teatro de Montemor-o-Novo
Cine-Teatro Curvo Semedo, 19 Out 2012
Évora
Festival Escrita na Paisagem
Igreja de São Vicente, 6 e 7 Jul 2012
Lisboa
Teatro do Bairro, 31 Mai a 2 Jun 2012
Vila Franca de Xira
Museu do Neo-Realismo, 27 Mar 2012
Alverca
5ª Amostra de Teatro de Alverca
Espaço Cegada, 01 Mar 2012
Camacha – Madeira
Festival Amo-Teatro, 21 Fev 2012
Vila Franca de Xira
Inestética Lounge, 4 a 25 Nov 2011, (estreia/premiere)
45 min | M/16
fotos © Pedro Mendonça
Os visionários da contemporaneidade
Entrevista de Yvette Vieira, 20 Março 2012
“A Inestética é um grupo que transcende o significado da palavra teatro, vai para além disso. É uma companhia vanguardista, que coloca em cena espectáculos multidisciplinares que impedem a indiferença, que cultivam o pensamento crítico e acima de tudo, que mostram uma criatividade inquietante.(…)”
Comfort Zone no Festival Escrita na Paisagem, Évora
Texto do programa, Julho 2012
Como é que ficamos a conhecer o limite dos outros? Qual é o tamanho da nossa zona de conforto? A performance, mais do que qualquer outra categoria artística, esbate os contornos entre o território da arte e os espaços da vida, reforçando a ideia de Shakespeare de que o mundo é um palco.
Usar o corpo como suporte para a representação do confronto entre conceito e preconceito (entre as ideias e a forma como arrumamos essas ideias), problematizando a relação entre o eu e o outro (entre o pensamento do artista e a sensibilidade do espectador), é a forma encontrada para tornar visíveis as fronteiras da zona de conforto de uns e de outros.
Em The Baking Powder Girl, Comfort Zone e Walking Girl, os performers Alexandre Lyra Leite, Inês Gonçalves, Inês Martins, Joana Caçador e João Luz, da Inestética Companhia Teatral, criam um território fora dos limites que eles próprios estabeleceram para a sua apresentação, encenando, também, o nosso desconforto.
Payasos Dopados Parabéns muito boas as 3 Performances!!!
Linda Valadas Adorei! 🙂
Antonio Sousa Dias Parabéns Alexandre (e a toda a equipa) ! Bravo!
Cristina Rodrigues Pereira Parabéns a todos pela performance de ontem, já vi o espectáculo aí umas 3 ou 4 vezes e ainda conseguiu surpreender-me.
Filipe Jorge Dias Eu fui e gostei. Sai da tua zona de conforto e vai também.
Luís Santiago Pessoal, algumas razões para ir hoje ao teatro do bairro : é muito barato… começa e acaba cedo ( e quando acaba queremos mais ), depois deste espetaculo até as minis e as imperiais fazem mais sentido, além disso este espectáculo é a prova viva de que o teatro pode estar a passar um mau bocado, MAS ESTÁ VIVO, contra tudo e contra todos!!!! Vão ver se quiserem ter uma experiencia cultural e emocional de alta qualidade!!!!!!
Ana Paula Padinha Ontem foi simplesmente fantástico.Parabéns!!!
Rita Leite Grande estreia ontem! Correu muito bem! Parabéns Elenco!
Frederico Corado Grande estreia ontem! Parabéns a todos!
David Charrinho Também adorei a estreia ontem parabéns a todos 🙂
Hugo Correia excelente projecto! 😉 fiquei a querer mais .. Força
Jorge Miguel Nunes assisti, adorei a mensagem deixada. A vossa peça deveria passar na televisão em todos os canais de comunicação. Eu farei a minha parte e irei à janela gritar. Parabéns a todos os que interviram na peça, 5 estrelas.
Daniela Ferreira Como sempre… genial! Parabéns a todos =)
Amostra de Teatro de Alverca A 5ª Amostra de Teatro começou ontem com um grande espectáculo da Inestética Companhia Teatral
João Pedro Simões Muitos parabéns, “desconfortavelmente” muito bom!!!
Teresa Lopes Gostei…mas é no minimo estranho… diferente…incomoda…
A Performance Art é um género artístico que surgiu nos anos sessenta, como resultado exploratório da fusão do teatro, do cinema, da dança, da poesia, da música e das artes plásticas. Está também ligada a outras formas de expressão, como o Happening e a Body Art, que privilegiam a interacção directa com o público.
As suas origens estão ligadas aos movimentos de vanguarda do início do século XX, nomeadamente o futurismo e o dadaísmo, bem como à influência da escola da Bauhaus.
Apresenta como denominador comum a utilização do corpo como suporte e como meio de expressão em eventos efémeros destinados a uma audiência que por vezes é envolvida no próprio processo. Mais tarde viria a registar-se uma forte contaminação entre a Arte Minimal, a Arte Conceptual e a Performance Art, práticas artísticas que assumem o domínio da ideia e do processo criativo sobre o resultado final da obra de arte.
Maiko Express é um espectáculo que reúne as performances Leveza, Rapidez, Exactidão, Visibilidade e Multiplicidade, apresentadas em 2009 no âmbito do projecto “Maiko”, termo japonês que designa uma jovem aprendiz de gueixa, cuja iniciação implica um processo ritualizado de aprendizagem artística.
A partir do movimento e iconografia japonesa, cada “maiko” surge inspirada por um dos conceitos desenvolvidos na obra “Seis Propostas Para o Próximo Milénio”, de Italo Calvino, através de uma abordagem artística centrada na criação de metáforas visuais, que pretendem constituir uma experiência impactante para o espectador.
Para além da componente coreográfica do espectáculo, explora-se também a relação entre intérprete e observador, num jogo teatral que cruza referências ocidentais e orientais.
Interpretação de Benedetta Maxia [Itália], Catarina Félix [Portugal], Joana Pupo [Portugal], Martha Garcia [Colômbia] e Ulla Janatuinen [Finlândia].
fotos © Alexandre Lyra Leite
Direcção artística Alexandre Lyra Leite
Interpretação Benedetta Maxia, Catarina Félix, Joana Pupo, Martha Garcia, Ulla Janatuinen
Movimento Ana Mira
Apoio à dramaturgia Rita Leite
Figurinos e make-up Tânia Marques
Espaço sonoro André Gonçalves
Vídeo e design gráfico Rita Leite
Assistência de produção Miriam Simas, Júlia Sampaio, Maria Campos
Produção executiva Ana Rita Osório
Produção Inestética companhia teatral
Estrutura financiada por Câmara Municipal de Vila F. Xira e DgArtes / Ministério da Cultura
Lisboa
Instituto Franco-Português, 30 Set a 2 Out 2010
Vila Franca de Xira
Ateneu Artístico Vilafranquense, 17 Abril 2010
Alverca
4ª Amostra de Teatro de Alverca, Espaço Cegada, 27 Março 2010
45 min | M/12
O termo japonês “maiko” designa uma jovem aprendiz de gueixa, cuja iniciação implica um processo ritualizado de aprendizagem artística, que decorre durante vários anos.
Neste projecto, composto por 5 performances independentes, inspiradas no movimento e iconografia japonesa, cada “maiko” surge contaminada por um dos conceitos desenvolvidos por Italo Calvino na obra “Seis Propostas Para o Próximo Milénio”, numa abordagem assumidamente ocidental, centrada na criação de metáforas visuais que pretendem constituir uma experiência impactante para o espectador.
LEVEZA | RAPIDEZ | EXACTIDÃO | VISIBILIDADE | MULTIPLICIDADE
L E V E Z A
Renata de Lélis (BR)
R A P I D E Z
Joana Pupo (PT)
E X A C T I D Ã O
Martha Garcia (CO)
V I S I B I L I D A D E
Benedetta Maxia (IT)
M U L T I P L I C I D A D E
Catarina Félix (PT)
Direcção artística Alexandre Lyra Leite
Movimento Ana Mira
Interpretação Benedetta Maxia, Catarina Félix, Joana Pupo, Martha Garcia, Renata de Lélis
Figurinos e Make-up Tânia Marques
Espaço sonoro André Gonçalves
Espaço cénico Alexandre Lyra Leite, Tânia Marques
Apoio à dramaturgia Rita Leite
Vídeo e Web Alexandre Lyra Leite
Design gráfico Rita Leite
Assistência de produção Miriam Simas
Produção executiva Ana Rita Osório
Produção Inestética companhia teatral
Estrutura financiada por Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e DGArtes / Ministério da Cultura
Apoios Arte Franca – Publicidade, Clube Vilafranquense, Junta de Freguesia de Vila F. Xira, IC Design, Soartes – Artes Gráficas, Jornal Vida Ribatejana
Vila Franca de Xira
Inestética Lounge, 15 a 30 Mai e 11 a 26 Set 2009
5 x 20 min | M/12
fotos © Alexandre Lyra Leite
Table Set é uma performance composta por vários quadros distintos onde a encenação de objectos dispostos sobre uma mesa remetem o espectador para universos privados e para as personagens imaginárias que os habitam.
fotos © Inestética
Performance de Rita Leite
com Fernando Oliveira e Rita Leite
Assistência de produção Miriam Simas
Produção executiva Ana Rita Osório
Produção Inestética companhia teatral
Vila Franca de Xira
Inestética lounge, 27 Mar 2009
30 min | M/12
fotos © R. Caetano (Cmvfx) / Presidência da República Portuguesa
Concepção artística Alexandre Lyra Leite, Paulo Borges
Direcção artística Alexandre Lyra Leite
Assistência de Produção Beatriz Feio, Diogo Coelho, Joana Barros
Co-produção Inestética companhia teatral Câmara Municipal Vila F. Xira
interferências_vol.03 [19 out]
Movimento Ana Borges
Bailarinas Ana Mira, Benedetta Maxia, Catarina Gonçalves, Manuela Marques, Ulla Janatuinen
pulsar [19 out]
Música acústica Alfa Arroba
Música electrónica André Gonçalves
Desenho de luz Alexandre Lyra Leite, Fernando Oliveira
Direcção técnica Fernando Oliveira
Assistência técnica José Leandro, Rui Garcia
opening [20 out]
Música [participação especial] LUME – Lisbon Underground Music Ensemble
Coordenação de rappel Manu
Figuração especial Elsa Aleluia, Linda Valadas, Rita Cabral
Hospedeiras Andreia Jardim, Joana Barros, Joana Matos, Paula Martinho
Esgrimistas João Luz, Miguel Pires
Bodybuilders Hugo Martins, João Coelho
Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira, 19 e 20 Outubro 2007