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Laboratório de Criação de Ópera Contemporânea

COMPOSIÇÃO
Palácio do Sobralinho
Out 2023 a Jan 2024

A Inestética tem vindo a apostar em modelos não convencionais de criação e produção de ópera, que implicam novas metodologias artísticas.
As criações, frequentemente apresentadas em espaços alternativos, recorrem a lógicas de composição, produção e comunicação distintas daquelas que são apresentadas na maioria dos grandes teatros de ópera.
Esta 2ª edição do Laboratório de Criação de Ópera Contemporânea | Composição, faz parte de um projecto integrado de pesquisa, formação e criação, com base na experiência adquirida na produção e difusão nacional das óperas de câmara “Manifesto Nada” (2022), “As Flores do Mal” (2019), “Tabacaria” (2017), “O Corvo” (2015) e “Serei Eu Fugindo?” (2013).
No decurso do laboratório, com direcção artística do compositor Carlos Marecos e do encenador Alexandre Lyra Leite, os participantes desenvolverão projectos individuais (mini-óperas para duas vozes e ensemble de quatro elementos), a apresentar ao público em Janeiro de 2024.
As sessões decorrerão de Outubro a Dezembro de 2023 (6 sessões).

objectivos

Estimular e promover a criação de ópera contemporânea, explorando novos modelos de composição/produção.
Desenvolvimento e apresentação pública dos projectos criados em contexto de laboratório.

destinatários

Compositores;
Estudantes de composição em fase final de ciclo de estudos superiores;

direcção artística

Carlos Marecos (compositor)
Doutorado em Música pela Universidade de Aveiro, também diplomado em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa. Prémio Lopes-Graça, em 1999 e 2000. Docente na ESML, onde dirige o ClusterLAB ensemble, desenvolvendo um intenso trabalho de investigação, no pólo ESML/IPL do CESEM, como membro integrado. Tem apresentado obras em festivais nacionais e internacionais e colaborado com o teatro e a dança contemporânea, com João Brites, Luís Miguel Cintra, Paulo Lages, José Russo, Madalena Victorino, Vera Mantero e Sofia Silva.

Alexandre Lyra Leite (encenador)
Director Artístico da Inestética. Licenciado em Cinema na ESTC – Escola Superior de Teatro e Cinema, Lisboa. Estudou Produção e Gestão Teatral no IFICT – Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral, em Lisboa. Em 1991 fundou a Inestética e desde então já produziu e encenou mais de 60 espectáculos nas áreas da performance, ópera e teatro. Encenou as óperas “Manifesto Nada” (2022), de António de Sousa Dias, a partir de Tristan Tzara, e em parceria com o compositor Luís Soldado “As Flores do Mal” (2019), a partir de Charles Baudelaire, “Tabacaria” (2017), a partir de Álvaro de Campos, “O Corvo” (2015), a partir de Edgar Allan Poe, e “Serei Eu Fugindo?” (2013), com libreto de Rui Zink.

candidaturas

Até 25 Setembro 2023;
Enviar biografia, contactos, uma ou duas obras originais em formato pdf (preferencialmente para voz e piano ou voz e ensemble) e gravações/links audio para o email palacio@inestetica.com

Inscrição

50 € (pagamento no acto de inscrição, após processo de selecção)

selecção / nº vagas

6 participantes (máximo)

duração

55 horas
(incluindo sessões de laboratório, ensaios e actividade complementar)

local

Palácio do Sobralinho, Vila Franca de Xira (a 20 minutos de Lisboa)
ver localização

PLANO DE SESSÕES

Sab 07 Outubro, 11:00-18:00
Sab 14 Outubro, 11:00-18:00
Sab 18 Novembro, 11:00-18:00
Sab 25 Novembro, 11:00-18:00
Sab 09 Dezembro, 11:00-18:00
Dom 10 Dezembro 11:00-18:00

Actividade complementar
6 Dezembro, ESML
Comunicação/Debate sobre ópera contemporânea 

Récitas
27 e 28 Janeiro 2024
Sab 21:30 / Dom 18:00
Ensaios: 22 a 26 Janeiro – 20:00-23:30

apresentação pública

Os projectos a desenvolver em laboratório (mini-óperas escritas para voz e ensemble) serão apresentados ao público em Janeiro de 2024, no Palácio do Sobralinho. A equipa artística será composta por 2 cantores líricos e um ensemble de 4 instrumentistas.

produção

Inestética

estrutura financiada por

República Portuguesa – Cultura / DGArtes
Câmara Municipal de Vila Franca de Xira

foto de capa © João Duarte | Ópera “Manifesto Nada” no TAGV, Coimbra