SPEAK LOW 2024
Palácio do Sobralinho
Vila Franca de Xira
25 Ago, 1 e 8 Set
3 concertos, 3 domingos ao entardecer
sob as árvores do Jardim do Palácio do Sobralinho
NAVIO DOS LOUCOS
25 Ago 18:00
Espectáculo de música e spoken word a partir de poemas de Cláudia R. Sampaio, José Anjos, Herberto Helder e Daniel Faria, entre outros, ditos por Cláudia R. Sampaio e José Anjos, com composição e interpretação musical de João Morais “O Gajo” (viola campaniça) e de Carlos Barretto (contrabaixo).
Performers Cláudia R. Sampaio, José Anjos
Música João Morais, Carlos Barretto
Duração aprox. 60 min
Biografias
Cláudia R. Sampaio é uma poeta e artista plástica nascida em Lisboa (1981). Escreveu para cinema, televisão e teatro. Publicou vários livros de poesia e, em 2020, a antologia Já não me deito em pose de morrer. Está também publicada no Brasil, México e Espanha. É uma das artistas do projecto MANICÓMIO e expôs algumas das suas obras na Outsider Art Fair, em Nova Iorque. Vive com as suas gatas: Polly Jean e Aurora.
José Anjos (Lisboa, 1978) é advogado, poeta e músico. Participa em vários projectos como baterista (não simão, A Favola da Medusa), guitarrista (Poetry Ensemble e mao-mao) e spokenword artist (Lisbon Poetry Orchestra, No Precipício era o Verbo, Navio dos Loucos, O Gajo, Janela). Publicou os livros Manual de Instruções para Desaparecer (2015, Abysmo), Somos contemporâneos do impossível (2017, Abysmo), Uma fotografia apontada à cabeça (2019, Abysmo), e O escultor de pássaros livres (2021), pela Nova Mymosa. Vive com o gato Zorba.” (De Folio)
João Morais (O Gajo)
João Morais, 50 anos, formado em Design mas músico autodidata desde 1988, é natural e residente em Lisboa.
Com 28 anos de circuito underground onde passou por bandas mais ligadas ao estilo Punk Rock e com mais de uma dezena de registos oficiais, é em 2016 que resolve mudar o rumo das suas composições. Essa viragem é orientada com a descoberta da Viola Campaniça, um cordofone tradicional da região do Alentejo que ajuda a dar uma personalidade bem portuguesa às suas músicas. Com este projecto “O GAJO”, já editou 5 discos a solo: “Longe do Chão” 2017 (com o apoio da GDA), “As 4 estações do GAJO” 2019, em 2021 “Subterrâneos”, em 2023 “Não Lugar” e em 2024 “Terra Livre”. Actua regularmente por todo o país e já participou em alguns dos principais festivais europeus destinados à indústria musical, o Eurosonic na Holanda, o Reeperbahn Festival na Alemanha, o Festival MUMI na Galiza e o Festival Womex que é o principal festival de músicas do mundo. Em 2023 ganha o prémio “Mais Musica” na gala dos prémios Mais Alentejo e em 2024 ganha o prémio “INATEL award” nos Iberian Festival Awards em Granada pelo seu trabalho na inovação da musica popular.
Carlos Barretto
Quando se fala de jazz em Portugal, o nome de Carlos Barretto (CB) é uma referência de mérito incontornável.
A crescente internacionalização da sua actividade artística tem levado a sua música a muitos destinos, na Europa e no resto do mundo, sempre com rasgados elogios por parte da crítica especializada.
Após concluir o curso do Conservatório Nacional de Música de Lisboa, CB residiu em Viena de Áustria (1980-1982) onde se especializou na música erudita, estudando com Ludwig Streischer, um dos grandes mestres mundiais do contrabaixo.
Decide então dedicar a sua carreira profissional à música improvisada, residindo em Paris (1984-1993), cidade a partir da qual teve a oportunidade de trabalhar com grandes nomes do jazz, actuando nos mais prestigiados festivais por toda a França, Alemanha, Suiça, Bélgica e Holanda, entre outros.
De regresso a Portugal em 1993, iniciou os seus projectos como líder e compositor, tendo gravado 9 cd’s em nome próprio e colaborado em mais de vinte obras de músicos como Bernardo Sassetti, Carlos Martins, Bob Sands, Georges Cables, Mário Delgado (v. colaborações). Nas suas actuações, é notória a evolução estética da sua música, desde o neo-bop até ao jazz europeu contemporâneo.
Actualmente trabalha em vários projectos: Carlos Barretto Lokomotiv (com Mário Delgado e José Salgueiro), LST (Lisboa String trio), Guitolão (com António Eustáquio), Carlos Martins quarteto, Carlos Barretto Solo pictórico e “No precipício era o verbo” projecto multidisciplinar que une a poesia com a música, contando com os diseurs André Gago, António de Castro Caeiro e José Anjos.
MAO-MAO
1 Set 18:00
mao-mao é um projecto musical spoken word idealizado pelo escritor Valério Romão e pelo poeta e músico José Anjos, em torno de poemas chineses antigos e contemporâneos escritos por trabalhadores fabris. A título de exemplo, ’Dedos em sangue’ de Pedro Salazar, com arranjos de Carlos Barretto, é o mais recente tema de mao-mao, a partir do poema homónimo de Ji Zhishui (n. 1984, Taogang, Hubei). O projecto conta ainda com Pedro Salazar (baixo), Carlos Barretto (contrabaixo), Paula Cortes (voz), e a convidada especial Sandra Martins (arranjos de violoncelo).
Música José Anjos, Pedro Salazar e Carlos Barretto
Vozes Paula Cortes, Valério Romão e José Anjos
Baixo Pedro Salazar
Contrabaixo Carlos Barretto
Arranjos de violoncelo Sandra Martins
Duração aprox. 50 min
Biografias
Valério Romão nasce em França em 1974. Licenciado em Filosofia pela FCSH da Universidade Nova de Lisboa, desde cedo começa a escrever e publicar contos e em diversas revistas literárias. É seleccionado em 1999, 2000 e 2001 no Concurso Jovens Criadores, tendo representado Portugal em 2001, na Bienal de Jovens Criadores da Europa e do Mediterrâneo, em Sarajevo, na Bósnia. Publicou três romances (Autismo, O da Joana e Cair para Dentro), três livros de contos (Facas, Da Família, Dez razões para aspirar a ser gato) e duas peças de teatro (A mala, Irina Olga Macha). Integra actualmente o projecto de spokenword mao-mao. “ (de Folio)
José Anjos (Lisboa, 1978) é advogado, poeta e músico. Participa em vários projectos como baterista (não simão, A Favola da Medusa), guitarrista (Poetry Ensemble e mao-mao) e spokenword artist (Lisbon Poetry Orchestra, No Precipício era o Verbo, Navio dos Loucos, O Gajo, Janela). Publicou os livros Manual de Instruções para Desaparecer (2015, Abysmo), Somos contemporâneos do impossível (2017, Abysmo), Uma fotografia apontada à cabeça (2019, Abysmo), e O escultor de pássaros livres (2021), pela Nova Mymosa. Vive com o gato Zorba.” (De Folio)
Paula Cortes
É psicóloga clínica e psicoterapeuta existencial. É uma das vozes de colectivos como a Lisbon Poetry Orchestra, os Mao-Mao e os Poetry Ensemble.
Carlos Barretto
Quando se fala de jazz em Portugal, o nome de Carlos Barretto (CB) é uma referência de mérito incontornável.
A crescente internacionalização da sua actividade artística tem levado a sua música a muitos destinos, na Europa e no resto do mundo, sempre com rasgados elogios por parte da crítica especializada.
Após concluir o curso do Conservatório Nacional de Música de Lisboa, CB residiu em Viena de Áustria (1980-1982) onde se especializou na música erudita, estudando com Ludwig Streischer, um dos grandes mestres mundiais do contrabaixo.
Decide então dedicar a sua carreira profissional à música improvisada, residindo em Paris (1984-1993), cidade a partir da qual teve a oportunidade de trabalhar com grandes nomes do jazz, actuando nos mais prestigiados festivais por toda a França, Alemanha, Suiça, Bélgica e Holanda, entre outros.
De regresso a Portugal em 1993, iniciou os seus projectos como líder e compositor, tendo gravado 9 cd’s em nome próprio e colaborado em mais de vinte obras de músicos como Bernardo Sassetti, Carlos Martins, Bob Sands, Georges Cables, Mário Delgado (v. colaborações). Nas suas actuações, é notória a evolução estética da sua música, desde o neo-bop até ao jazz europeu contemporâneo.
Actualmente trabalha em vários projectos: Carlos Barretto Lokomotiv (com Mário Delgado e José Salgueiro), LST (Lisboa String trio), Guitolão (com António Eustáquio), Carlos Martins quarteto, Carlos Barretto Solo pictórico e “No precipício era o verbo” projecto multidisciplinar que une a poesia com a música, contando com os diseurs André Gago, António de Castro Caeiro e José Anjos.
Pedro Salazar (n. Porto 1979) passou por inúmeros projectos musicais, na sua maioria na área do rock alternativo. De realçar os Fluid, que lançaram o EP Metaphor em 1999, tendo tido grande destaque em rádios nacionais como a Antena 3 e Radar, além de terem dado inúmeros concertos em palcos como Hard Club e Coliseu (Porto) e Garage e Ritz Club (Lisboa). Posteriormente, parte dos elementos desta banda formaram os Wail, tendo lançado em 2003 o EP Chasm pela Universal Music, tendo atingido n1 vendas Top Singles Nacional. Foi lançado um videoclipe para o single Summon Up, tendo tido grande destaque no canal Sol Música. Em 2014 integra os Collective Fiction (com José Anjos na bateria), que em 2017 lançam o EP “Two Thoughts, one mind”, tendo dado inúmeros concertos em palcos como Music Box, Sabotage e Roterdão. É um dos elementos fundadores do projecto spokenword mao-mao, com Valério Romão, Paula Cortes, José Anjos e Carlos Barretto.
JOÃO CAPINHA
QUARTETO
+ JOANA MANUEL
8 Set 18:00
Jazz + spoken word
“João Capinha Quarteto” caracteriza-se por apresentar temas originais inspirados no cancioneiro tradicional jazzístico, bem como alguns “standards” identificáveis pelo público.
Tendo como inspiração o movimento Jazz Poetry criado pelo poeta Langston Hughes nos anos 20 do século XX em Nova Iorque, que recitava frequentemente os seus textos acompanhado por bandas de jazz, muitas vezes em modo de improviso, para este concerto, João Capinha e a actriz Joana Manuel aceitaram o desafio proposto pela Inestética, de cruzar música improvisada com texto falado, sem ensaio prévio, em alguns momentos do concerto.
Trompete Cláudio Silva
Saxofone João Capinha
Contrabaixo João Custódio
Bateria Alexandre Alves
Participação especial (voz) Joana Manuel
Duração aprox. 60 minutos
Biografias
João Capinha concluiu a Licenciatura em Jazz e Mestrado em Música pela ESML (Escola Superior de Música de Lisboa). Tocou em diversas orquestras de jazz nacionais. É membro de vários projectos ligados ao jazz nacional. Tem tocado internacionalmente, em pequenos projectos ibéricos, passando por palcos de música africana em Cabo Verde, Guiné-Bissau, Senegal, Moçambique, Angola, Macau e vários países europeus. No contexto de música improvisada, gravou um concerto, ao vivo no Japão, ao lado de nomes como Billy Martin, Chris Lightcap e Nels Cline. Tem trabalhado em vários projectos do músico e compositor Bruno Pernadas, dos quais destaca a banda sonora do filme “Patrick” (de Gonçalo Waddington). É docente na Escola do Hot Clube de Portugal e em várias das principais escolas ligadas ao Jazz na região da grande Lisboa.
Joana Manuel
Licenciou-se em canto na Escola Superior de Música de Lisboa. Membro do Coro Gulbenkian entre 1998 e 2005. Actriz desde 2001, trabalhou como performer ou co-criadora com Fernando Gomes, Ricardo Pais, Caroline Petrick, Giorgio Barberio Corsetti, Nuno M Cardoso, Nuno Carinhas, Fernanda Lapa, Victor Hugo Pontes, Teatro Cão Danado, ColecViva, Rui Galveias, Teatro Cão Solteiro, Inestética companhia teatral e Teatro Praga, e no cinema, audiovisual e video-instalação com A.P. Vasconcelos, Tiago Alvarez Marques, Sérgio Graciano, António Pinhão Botelho, Simão Cayatte, Mariana Silva, João Pais da Silva e Pedro Neves Marques. Vocalista do grupo ‘el Sur’. Autora de “O Espelho Invertido (e outro texto)”, editado pela Douda Correria.
Programação / Produção Executiva
Rita Leite
Direcção de Produção
Alexandre Lyra Leite
Direcção Técnica
Fernando Tavares
Assistência Técnica
Inês Maia, Ruben Mendes
Assistência de Produção
Susana Serralha, Filipa Alfama, Carolina Inácio
Produção
Inestética
Estrutura artística financiada por
República Portuguesa – Cultura
Direção-Geral das Artes
Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
Apoios
União das Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho
Imarte / Arte Franca
Metafilmes