Avançar para o conteúdo

BARBEARIA ATÓMICA

BARBEARIA ATÓMICA
de Alexandre Lyra Leite e Rita Leite
a partir de poemas de António José Forte

Performance surrealista para uma voz poética, um barbeiro, um cão, uma guitarra eléctrica e um aprumado ensemble de cordas. Versos como lâminas, fragrâncias doces e secretas, a espuma dos dias para um barbeado impecável.
As palavras cortantes de António José Forte, último grande poeta surrealista português, ecoam na mítica Barbearia Atómica, cenário inspirador para a criação de um novo visual de faca nos dentes.

Ficha Artística / Técnica

Poemas António José Forte
Criação e Direcção Artística Alexandre Lyra Leite e Rita Leite
Música Peixe
Interpretação Francisco Campos, Rui Baeta
Violino Joana Amorim / Francisco Ramos
Viola de arco Magda Pinto
Violoncelo Joana Correia
Guitarra eléctrica Peixe / Pedro Souza
Figuração especial Susana Serralha
Design gráfico Rita Leite
Direcção técnica Fernando Tavares
Assistência técnica Inês Maia
Captação e Edição vídeo Metafilmes / Alexandre Rodrigues, Lisa Persson, Vítor Hugo Costa
Apoio à produção Susana Serralha
Execução cenográfica (cadeira de barbeiro) Marco Ribeiro
Kimono Barbeiro Rita Álvares Pereira
Agradecimentos Ana Rato, Gisela Marta Forte, Rui Nunes
Produção executiva Rita Leite
Produção Inestética companhia teatral
Projecto financiado por República Portuguesa – Cultura,
DGArtes, Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
Apoios Junta de Freguesia de Alverca do Ribatejo e Sobralinho, Imarte, Arte Franca, Metafilmes

Sessões

Vila Franca de Xira
Palácio do Sobralinho, 3 a 13 Nov 2022
Fábrica das Palavras, 20 Mai 2021 (estreia)
MURAL 18 – Programação Cultural em Rede / AML

45 min | M/12

Para o banquete com talheres de prata
chegam os poetas com as musas ao colo
elas todas nuas
eles de gravata

servem-se as lagostas
ao som do piano
e depois a carne
carne de licorne
desce de aeroplano

tudo com muitos vinhos
de vários sabores
por copos infindos
como são os amores

e após o banquete
entre aves canoras
os poetas e as musas
saem para o espaço
em camas voadoras

Poema, António José Forte