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JP Simões no Palácio

JP Simões no PalácioJP Simões
concerto

Palácio do Sobralinho
Sáb 8 Março, 22 horas

página oficial Facebook

Discografia:
2013 – Roma (JP Simões)
2010 – Onde Mora o Mundo (JP Simões & Afonso Pais)
2009 – Boato (JP Simões)
2007 – 1970 (JP Simões)
2004 – Exílio (Quinteto Tati)
2000 – La Toilette des Étoiles (Belle Chase Hotel)
1998 – Fossanova (Belle Chase Hotel)
1995 – Sex Symbol (Pop Dell’Arte)

 

“O JP Simões é o Eduardo Lourenço da música popular portuguesa. Cada disco seu que se publica é uma manifestação nacional de inteligência, mesmo que a nação possa andar distraída ou ressentida, aborrecida ou esganada.
Poucas vezes um compositor e intérprete resultou numa tão brilhante capacidade musical ligada à pensante forma de desmontar as suas e as questões do mundo. Fascina-me que transforme qualquer frase em melodia, que o texto lhe obedeça nas mais inusitadas descobertas, fascina-me que use de uma honestidade desarmante, que traduza sem peneiras a mistura de que nos fazemos todos um pouco.
Pressinto que o JP Simões cria sempre em perigo, é demasiado céptico para glórias e maiores seguranças. De algum modo, isso mesmo o torna real. Podemo-nos identificar facilmente com ele como se fôssemos todos parecidos com os grandes homens.
Roma, mais uma vez, é o JP Simões como uma espécie de James Bond sem tretas. O mesmo charme, coisas de génio, a voz inteira, absolutamente internacional, cheio de línguas e muitas mulheres bonitas. Este, como todos os seus discos, mas agora de modo acentuado, é um trabalho de pura sedução. Há uma solaridade acrescida que nos faz pensar em noites de varandas largas, baías, champanhe, um cigarro, saias curtas, talvez a polícia à espreita e uma aventura típica dos que se recusam a fazer da vida uma quietude de sofá.
Este disco é terapia para o português cinzentismo, para a merklice aguda, para a gula capitalista, para o desperdício da paixão. Desmistificando decadências e confessando vícios e afectos, Roma é um certo folclore pejado de alegrias, contagiante, impossível de ser parado. É o Eduardo Lourenço a fumar a relva e a curtir muito bem curtida uma bela guitarra. De maravilha em maravilha, caro JP”.
Valter Hugo Mãe

 

JP SIMÕES
Nasceu em Coimbra em 1970. Estudou Jornalismo, Direito da Comunicação, Escrita de Argumento, Saxofone, Lingua Árabe e é Mestre em Teoria da Literatura pela Universidade de Lisboa, mas tem exercido essencialmente música, desde 1995, com os Pop dell’Arte, Belle Chase Hotel, Quinteto Tati, (etc…) e a solo.

Escreveu contos, letras de canções, argumentos para cinema e participou activamente como músico e actor em filmes de Fernando Vendrell, Edgar Pêra, António Ferreira e outros, assinando pelo caminho algumas bandas sonoras para documentários.

No teatro, escreveu o libreto da “Ópera do Falhado” (Editora 101 Noites, 2004) partilhando a invenção musical com o compositor Sérgio Costa. Nesse ano é lançado o álbum do seu Quinteto Tati.
Em 2007 lançou “1970”, (Valentim de Carvalho) o seu primeiro álbum a solo, e “O Vírus da Vida”, (Sextante Editora, 2007), livro de contos com ilustrações de André Carrilho.

Na televisão, concebeu, editou e apresentou a série de programas de divulgação da nova música portuguesa, “Quilómetro Zero”, transmitidos em 2008 pela RTP2, grande vencedor do Festival de Documentário Grande Angular, em 2009.

Em Abril de 2009, lançou “Boato” onde recupera algumas das músicas lançadas anteriormente. Em Novembro de 2010 lança um novo disco, feito em parceria com o compositor Afonso Pais: “Onde Mora o Mundo”.

Colabora com a cantora Márcia.